Paccola afirma que objeto na cintura de agente morto é coldre rígido; assessor teria retirado arma “ao lado da mão” da vítima

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ALMT TRANSPARENCIA

Vereador Tenente Coronel Paccola afirmou por meio de nota divulgada na madrugada deste domingo (3) que o objeto visto na cintura de do agente do Sistema Socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41, é um coldre rígido. Ainda segundo o vereador, Miyagawa fez menção de virar com a arma em punho. Após matar a vítima, Paccola teria determinado que seu assessor pegasse a arma no chão, que supostamente estava ao lado da mão direita de Alexandre. Descrição feita pelo parlamentar tentando combater versão de que o agente socioeducativo não estaria com a arma na mão no momento em que foi baleado.

Até o momento, há duas versões conflitantes. Segundo o vereador e o boletim de ocorrência, Alexandre estaria com a arma em punho e apontando para a namorada, e Paccola teria pedido que ele abaixasse por diversas vezes, antes de atirar.

“Infelizmente, ao invés de atender a ordem, o cidadão fez menção de virar com a arma em punho em direção ao Vereador Tenente Coronel Paccola, não restando outra opção, senão o de utilizar os meios necessários e proporcionais para o exercício da legítima defesa própria e de terceiros”, diz trecho de nota.

Além disso, o BO traz que o casal estaria embriagado e que havia entrado na avenida na contramão e em alta velocidade. A namorada do agente, no entanto, afirma que não houve nenhuma agressão ou ameaça. Ela disse em suas redes sociais que realmente entraram na contramão para ir ao banheiro de uma distribuidora, e que Alexandre desceu do carro atrás dela, mas com o celular na mão e a arma na cintura.

Rebatendo a informação de que a arma estaria na cintura, Pacolla afirma: “em virtude da forte emoção e do comportamento instável da mulher após a intervenção, e considerando o risco de alguém pegar a arma de Alexandre, para segurança de todos que estavam no local, o Vereador Tenente Coronel Paccola determinou para seu Assessor que pegasse a arma no chão, que estava ao lado da mão direita de Alexandre”.

Paccola chegou a ser levado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas foi liberado logo em seguida.

fonte:OLHAR DIRETO

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