O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), afirmou que pode reavaliar a decisão de suspender as sessões ordinárias da casa até as eleições, no dia 2 de outubro.
Semanas atrás, o presidente, com a concordância de outros deputados, decidiu que os encontros só seriam realizados até a primeira semana de setembro, voltando após as eleições. Agora, com a crítica de eleitores, muitos parlamentares começaram a questionar a decisão.
Botelho disse na manhã desta quarta-feira (31) que vai colocar o assunto novamente em análise no plenário. “Eu coloquei no plenário. Se quiserem, eu faço a sessão normal”, afirmou.
“O que não pode é ter sessão e não ter quórum suficiente. Não podemos passar vergonha toda vez. Deixar o presidente irritado, ficar ligando, chamando, convidando, pedindo pra eles virem pra sessão, pedindo pra entrar virtual, então é isso que não dá. Eu vou colocar hoje no plenário de novo para que cada um se manifeste publicamente”, afirmou.
O presidente ainda ressaltou que caso a decisão seja pela não suspensão das sessões, ele irá denunciar os deputados faltosos. “Podemos continuar tendo as sessões. Mas quero quórum. Quem não vier eu vou denunciar publicamente”.
Botelho também afirmou que o corte de salário não é uma medida eficaz, pois cada deputado tem um número permitido de faltas e ninguém seria afetado.
Um dos deputados que agora questiona a decisão é Wilson Santos (PSD). Ele inicialmente votou a favor do recesso. Na manhã desta quarta, ele afirmou que a Assembleia deveria estar fazendo quatro sessões por semana.
“É o que o regimento interno estabelece. Está fazendo só uma e às vezes só uma não dá nem quórum. Então, os deputados já tiveram três anos e meio para trabalhar, já plantaram essa semente, o povo é consciente, é preparado, sabe diferenciar quem trabalhou de quem só tapeou e só enganou. Eu não vejo necessidade de suspender essas sessões, até porque é apenas uma sessão por semana”, alegou.
FONTE:REPÒRTER MT
