Nas primeiras horas da manhã deste 2 de outubro, domingo de eleição, casais foram às urnas para o exercício da democracia. Na Escola Estadua Liceu Cuiabano, centro de Cuiabá, Irantina Cardoso, 62 anos, e Celso Correa da Costa, 57, colocaram a camisa da seleção brasileira para votar, pois querem que o país “continue assim: verde e amarelo”. Na Universidade Federal de Mato Grosso, Carlos Batista da Silva Júnior e Gabriela Zafallon vestiram camisetas do candidato à presidência, Luís Inácio Lula da Silva, (PT), com expectativa de vitória no primeiro turno.Carlos Batista da Silva Júnior e Gabriela Zafallon, se vestiram com camisetas e bonés estampados com imagens de Lula, candidato à presidência pelo PT. Eles votaram na UFMT, e chegaram com expectativa de vitória do petista já no primeiro turno.
“Expectativa é de ganhar no primeiro turno, uma lapada vir logo aí para acabar com esses quatro anos que foi desse desgoverno para gente voltar a pelo menos ter uma política internacional, voltar a ter uma moeda forte”, disse Carlos.
Sobre a eminência de reações violentas diante da manifestação que fizeram por meio das camisetas estampadas, Carlos disse não ter medo algum, e que, normalmente, as agressões de cunho político neste período eleitoral são direcionadas às mulheres. “Geralmente é um pessoal bem “covarde”, eles gostam ir pra cima de mulher”, finalizou.
O casal verde e amarelo, vestidos com a camiseta da seleção brasileira de futebol, votou no Liceu Cuiabano. A primeira expectativa deles neste dia foi cumprir a missão enquanto cidadãos, e contribuir para o país que amam.
“Cumprir a nossa missão, essa é a primeira expectativa. Fazer nosso papel, amar nosso país e estamos aqui para contribuir com isso. Nossa expectativa é excelente. Acho que é um direito nosso todo mundo devia vir cumprir esse dever e cumprir o direito também”, disseram.
Eles escolheram ir ao local de votação vestidos desta maneira por acreditarem que o melhor para o Brasil é o candidato que usa essas cores como bandeira, e que, conforme disseram, se preocupa com as famílias, “as crianças e com o Brasil em si”.
“Preocupamos também porque é a cor da nossa bandeira. Então, como nós somos cidadãos de bem, amamos nosso país, queremos que continue assim: sendo verde e amarelo”.
Diante do cenário polarizado, casos de violência que aconteceram no país durante o ano de eleição evidenciaram certo temor de manifestações políticas nesse período.
Mas, para eles, se o eleitor tem consciência e confia na escolha de seu candidato, não há o que temer. “Isso e parte da ignorância né. A partir do momento que a pessoa tem consciência daquilo que ele quer e daquilo que ele espera do seu candidato, ela não teme”.
FONTE:OLHAR DIRETO
