Fávaro ‘silencia’ críticos à sua aliança com Lula e diz que portas do MAPA seguirão abertas

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Foto: Guilherme Martimon/MAPA
CAMARA VG

“Não vi nada disso”, limitou-se a responder o ministro Carlos Fávaro (PSD) ao ser questionado nesta sexta-feira (27) sobre a posição de entidades como a Aprosoja-MT e de lideranças políticas locais que ainda rejeitam sua indicação para o Ministério da Agricultura. A resposta foi a mesma quando perguntado sobre a rusga recente com a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, que chegou a chamar o ministro de “traidor”.

Desde que terminaram as eleições, Fávaro tem adotado um perfil conciliador. Nesta sexta, na primeira agenda que cumpriu em Mato Grosso desde que foi oficializado ministro, discursou novamente de maneira agregadora.

“A eleição passou. Não nos importa mais quem votou em quem, quem defende qual ideologia. Quem estiver disposto a nos ajudar a consertar o Brasil e vencer todos os desafios que temos pela frente, as portas do Ministério estarão abertas”, afirmou o ministro.

Em conversa com a imprensa, ao ser perguntado se pretendia se reunir com o governador Mauro Mendes e com a primeira-dama, Virginia Mendes, após ela ter publicado em suas redes sociais que Fávaro teria os traído, o ministro disse apenas que não tinha visto a reclamação.

Diante da insistência dos jornalistas, que seguiram questionando se Fávaro também previa alguma reunião com entidades como a Aprosoja de Mato Grosso – que se mantém resistente em aceita-lo no Mapa -, o ministro repetiu que não viu as críticas e brincou que fez muito pela Aprosoja ao dar destaque nacional à entidade. “Coloquei a Aprosoja nas páginas amarelas da Veja, deviam me agradecer”, ironizou.

“Não nos representa”

Assumidamente bolsonarista, a atual gestão da Aprosoja de Mato Grosso faz criticas reiteradas à Fávaro desde que ele assumiu a aliança com o presidente Lula (PT).

Logo após a vitória do petista, a entidade divulgou nota dizendo que rechaçava Fávaro, Neri Geller (PP) e o produtor rural Carlos Augustin como interlocutores do setor em Brasília.

Além de Fávaro como ministro, Neri foi confirmado secretário de Políticas Agrícolas do Governo Federal e Augustin será assessor especial no Mapa.

FONTE:Olhar Direto

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