Após calote no pagamento de salários aos jogadores, Cacerense é acusado de traficar pessoas

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Foto: Reprodução
ALMT

O Cacerense Futebol Clube, eliminado e rebaixado do campeonato Mato-grossense, está sendo denunciado pela vereadora Mazeh Silva (PT) por, supostamente, ter cometido violação de direitos com indícios de tráfico de pessoas para fins esportivos. A queixa, que foi protocolada pela parlamentar junto ao Centro de Referência em Direitos Humanos de Cáceres, aponta possível calote que a direção do time teria dado em dezenove jovens atletas que vieram de vários estados do país para defender a Fera da Fronteira, bem como episódios de insegurança alimentar.Dezenove jovens de Pernambuco, Paraná, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul vieram para Mato Grosso defender a esquadra, porém, consta na imputação que fora descumprida a promessa inicial de que todos teriam carteira de trabalho devidamente assinado.

Diante do calote, alguns desses jogadores já retornaram aos seus estados de origem, relatando que foram contratados pelo senhor Tovar de Arruda e Silva, à época presidente do Cacerense, que hoje é presidido por Paulo Leite. Eles teriam feito um acordo com a diretoria e receberam, cada um, apenas R$ 500.

Conforme denunciado, os atletas vivenciaram situações de insegurança alimentar e tiveram que ser amparados por meio de articulação da Câmara Municipal de Cáceres, que conseguiu realizar a destinação de marmitas arrecadadas por meio de doações.

O documento salienta que a vereadora Mazeh recebeu denúncia sobre as violações de direitos humanos no clube, bem como possível tráfico de pessoas para fins esportivos. Em 10 de março, sua equipe foi até o local mencionado pela pessoa denunciante, no bairro Santo Antônio, e dialogou com os atletas que ali estavam há cerca de dois meses e uma semana.

Imagens obtidas pela reportagem mostram o estado em que o alojamento dos jovens se encontrava. Além de uma geladeira com apenas resto de algumas frutas, um pacote de marmita aberto e dois potes de margarina, o banheiro do imóvel estava em condições insalubres para atender os jogadores.  

FONTE:OLHAR DIERTO.

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