comandante-geral da Polícia Militar (PM-MT), Coronel Mendes, reafirmou sua opinião contrária ao Projeto de Lei que obriga a instalação de câmeras de segurança nas fardas dos policiais militares. Para ele, a medida seria uma forma de fiscalizar o trabalho dos militares. Segundo o comandante, “não é só a Polícia Militar que trabalha com público”.
De autoria do deputado estadual, Wilson Santos (PSD), a matéria tem sido criticada pelos agentes de Segurança do Estado, e já foi derrubada pela Comissão de Segurança Pública no ano passado. No entanto, com a morte do jovem Diego Kalininski no dia quatro de fevereiro, a discussão da pauta foi retomada na Assembleia Legislativa (ALMT).
“Da forma que está sendo criada, nós somos totalmente contra, já foi falado várias vezes. É uma forma para fiscalizar meu policial. Não aceitamos esse tipo de coisa, até porque não é só a Polícia Militar que trabalha com público”, afirmou Coronel Mendes.
Em contraproposta, o comandante-geral disse à imprensa que caso o projeto de lei seja modificado, possibilitando o uso das câmeras nas fardas como provas, ele pode repensar o seu posicionamento.
“Se for de uma outra maneira, que é para o policial utilizar como prova, nós podemos estudar essa forma, mas quem vai pagar essa conta? É um valor muito alto, enquanto for investir em câmera, eu preciso que invista em outros equipamentos de proteção que o policial merece”, finalizou.
Fonte: Olhar Direto
