Funcionárias de conveniência apontam ‘rixa’ antes de confusão que matou PM; veja trechos dos depoimentos

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ALMT TRANSPARENCIA

Três funcionárias da conveniência do Posto Conte Comigo, local do crime que vitimou o cabo da Polícia Militar, Thiago de Souza Ruiz, na madrugada de quinta-feira (27), testemunharam o caso e relataram que a vítima e o suspeito, o investigador da Polícia Judiciária Civil (PJC), Mario Wilson Vieira da Silva Gonçalves, aparentavam estar com uma “rixa” durante o tempo que permaneceram no local, antes dos disparos efetuados pelo investigador que culminou na morte de Thiago.Uma das atendentes da conveniência que trabalha no local há um ano estava trabalhando no caixa, e reconheceu apenas o policial civil, Walfredo Raimundo Moura Júnior, que sempre frequenta o posto localizado em frente à praça 8 de Abril, próximo ao Restaurante Choppão.

“Quando o Walfredo e a vítima chegaram por volta das 2h30, eles aparentavam estar tranquilos. A vítima estava com a arma visível e um distintivo pendurado no pescoço, mostrando que era policial militar. Depois, chegaram outros dois homens, sendo o policial Mário e um amigo. Eles ficaram conversando na mesa, após Walfredo ter apresentado a vítima ao investigador. Eles se estranharam e Walfredo tentou apaziguar, mas em seguida, entraram para a conveniência e pegaram cervejas, ficando sentados próximos ao caixa”, relata a depoente.

A mulher conta que após esse atrito inicial, os policiais continuaram se desentendendo, com Walfredo sempre tentando apaziguar a situação. Alguns minutos depois, Walfredo saiu do interior da loja para fumar, mas Thiago, Mário e o amigo dele, identificado como Gilson Tibaldi, continuaram na mesa, conversando.

Em seguida, a vítima levantou para ir ao banheiro, e ao retornar, estava mais calmo. Segundo testemunha, num determinado momento, passou um cliente e falou “Vamos trocar de assunto, já se resolveu isso aí, vocês são todos colegas de trabalho”, saindo logo depois.

Durante todo esse tempo, a depoente estava no caixa, até ver Mário se levantando, sacando sua arma e puxando a arma da vítima. Logo após, os dois entraram na luta corporal e caíram ao solo. A atendente e outra funcionária saíram correndo para fora da conveniência.

No mesmo momento, Walfredo percebeu o movimento da vítima e suspeito e correu para o interior da loja. Enquanto isso, as funcionárias ligaram para a polícia e escutaram os vários disparos efetuados por Mário em direção ao Thiago.

A vítima correu em direção a esquina, enquanto Mário continuava atirando contra o PM. Quando Thiago caiu ao solo, ele disse: “Olha o que ele fez comigo”.

O motorista de aplicativo que havia deixado Thiago e Walfredo na conveniência, chegou e ajudou Walfredo a socorrer a vítima, levando-o para o hospital em seguida. “Vamos levar ele para o hospital”, dizia Walfredo.

FONTE:OLHAR DIRETO.

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