A caçada aos criminosos que atacaram Confresa em 9 de abril chega ao 25º dia nesta quinta-feira (4). Até o momento, as forças de segurança conseguiram prender cinco criminosos que integravam o grupo criminoso e 15 bandidos foram mortos em confronto com as forças de segurança, que unem 350 agentes de 5 estados.
O Comandante-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, afirmou que o ataque foi uma operação criminosa que custou milhões de reais, com pessoas contratadas em vários locais do país.
“O que eu posso afirmar é que é uma logística muito alta, muito cara. Nós estamos falando de pessoas que foram contratadas, pessoas que vieram de outros estados, eles vieram inclusive para fazer o assalto de uma empresa de valores. É claro que teríamos outros assaltos que ocorreriam em outras regiões. A contratação desse pessoal tinha um valor agregado alto. Estou afirmando para vocês que custou milhões uma operação dessa magnitude para fazer um assalto”, explicou.
Segudo o comandante, as forças de segurança envolvidas na caçada trabalham com a hipótese de que ainda haja de 3 a 5 criminosos escondidos na região de mata próximo à fronteira de Tocantins com Mato Grosso.
“Nós temos dois locais que tem vestígios muito vivos, muito frios ali na mata. Nesses pontos, o nosso pessoal que está ali na redondeza calcula que devam ter de três a cinco pessoas na mata ainda”, disse, em conversa com a imprensa.
Segundo Mendes, os criminosos se dividiram em grupos no momento da fuga, por isso não estão concentrados em um único local. Além disso, as autoridades acreditam que eles acabaram se perdendo na região.
Foram entre 18 e 20 criminosos que atacaram Confresa, mas o número de presos e/ou mortos deve ser superior, justamente por causa das pessoas que estavam dando suporte para a milionária investida do crime contra uma transportadora de valores no Norte de Mato Grosso.
O Plano
Segundo o coronel Mendes, os criminosos se dividiram em três grupos para efetuar o ataque à Confresa. O primeiro grupo ficou responsável pelo fechamento das vias, o segundo pelo cerco à base da Polícia Militar e o terceiro pelo ataque, de fato, à seguradora.
“Nós não tivemos acesso às imagens de dentro da agência da empresa de valores, nós calculamos que o número de pessoas envolvidas diretamente estaria em torno de 18 a 20 elementos, 20 pessoas. Mas nós temos que analisar que eles fugiram por barco. Por barco tem que ter alguém que conheça muito bem a região do Rio Araguaia”, disse.
“Eles pilotaram à noite, eles fugiram em tese seriam seis embarcações. Dessas seis embarcações duas deram problemas no motor. Eles fugiram em quatro embarcações. Então a pessoa que pilotou esse barco à noite tem que ter um conhecimento muito técnico ali da região. Então por isso esse número (de criminosos) tende a aumentar”, completou.
FONTE:REPÒRTER MT.