Perícia técnica nos aparelhos celulares dos cinco integrantes do novo cangaço que foram presos deve apontar quem seria a liderança do grupo. Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes aponta a hipótese de que o líder dos bandidos não teria atuado diretamente no ataque na cidade de Confresa (1,049 km de Cuiabá).Dos cinco criminosos presos, pelo menos três atuavam na logística do grupo. Um deles relatou, em uma audiência de custódia, em Tocantins, que atuava em um garimpo ilegal.
Outro era responsável por organizar o aluguel de imóveis onde os comparsas se esconderiam. Com as prisões, os aparelhos celulares dos criminosos estão sendo periciados para que as lideranças do ataque sejam localizadas.
“Eu acredito que os mentores não atuam na execução, acredito que estão fora. A principal informação que nós temos é através dos aparelhos celulares. No celular tem muita informação. Então a Polícia Civil, junto com a Politec, tem equipamento para extrair todas as informações destes aparelhos.”, afirmou o comandante.
Em mais de 20 dias de operação, as forças de segurança buscam por pelo menos mais cinco criminosos que integram grupo do novo cangaço. Dois pontos em regiões de mata no estado de Tocantins estão sendo monitorados.
Sobre o crime
O fato aconteceu no dia 9 de abril, quando mais de 20 criminosos realizaram um cerco na cidade de Confresa usando veículos. Eles renderam policiais que estavam no quartel da PM. Enquanto dois grupos ateavam fogo nos carros e mantinham os agentes presos, os demais invadiram a transportadora de dinheiro para explodir o cofre principal.
Os bandidos usaram explosivos e danificaram vários cômodos da transportadora, mas não conseguiram abrir o cofre. Uma das câmeras de segurança instaladas na cidade registrou a ação dos criminosos. Nas imagens, é possível ver os bandidos com fuzis, capacetes e coletes a prova de bala.
Enquanto tentavam arrombar o cofre, as Forças de Segurança foram acionadas e os bandidos precisaram fugir.
FONTE:OLHAR DIRETO.
