O deputado federal Coronel Assis (União) é o único mato-grossense a compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as invasões de propriedades rurais pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Ao todo, serão 27 membros titulares e 27 suplentes. Assis é um dos suplentes.
A CPI foi instalada nesta quarta-feira (17) E vai investigar prioritariamente os líderes do movimento, José Rainha e João Pedro Stédile, que convocaram as manifestações do chamado “Abril Vermelho”.
Uma das apoiadoras da criação da CPI, a deputada mato-grossense Amália Barros (PL), acredita que a intensificação das invasões de terras está relacionada com o retorno do Partido dos Trabalhadores ao poder. Entre janeiro e abril de 2023, o MST realizou 33 invasões pelo Brasil, número maior do que todo o mandato de Jair Bolsonaro (PL) em 4 anos.
“É só juntar os pontos: no Governo Bolsonaro tivemos uma quase paralisação dessas invasões e uma considerável redução da violência no campo. Lula retorna, e com ele também voltam as invasões de terras, sendo que houve mais delitos em dois meses deste ‘desgoverno’ do que em todo o governo Bolsonaro”, argumenta a deputada.
O deputado Coronel Zucco (Republicanos-RS) será o presidente da Comissão e a relatoria ficará com o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro, ambos de oposição ao governo federal.
FONTE:REPÒRTER MT.