O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse no domingo (13.ago.2023) que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cumpriu “fielmente” todas as recomendações e determinações do TCU (Tribunal de Contas da União) no caso das joias.
A PF (Polícia Federal) investiga o suposto esquema de venda de presentes oficiais organizado pelo ex-ajudante de obras de Bolsonaro, Mauro Cid.
Em publicação feita no X (antigo Twitter), o vereador publicou imagem de portaria que indica que o entendimento sobre itens de “natureza personalíssima ou de consumo direto do presidente” mudou entre o momento do recebimento das joias e o fim do governo de Jair Bolsonaro.
A Polícia Federal realizou na última 6ª feira (11.ago) buscas em endereços de militares ligados a Bolsonaro em investigação sobre a suposta tentativa de venda de presentes entregues por delegações estrangeiras. As buscas estão dentro do inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a atuação de milícias digitais.
A corporação disse que a operação busca esclarecer crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Os investigados são suspeitos de usar a estrutura do Estado para “desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”.
Entre os alvos estão:
- o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid;
- o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid;
- o segundo-tenente do Exército Osmar Crivelatti, braço direito de Mauro Cid;
- o ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef.
A investigação diz que os valores obtidos das vendas foram “convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”.
Fonte: Portal MSN