Semanas após ser acusado de transfobia durante reunião da CPMI do 8 de Janeiro, o deputado federal Abílio Júnior (PL) voltou a ser assunto nas redes sociais, como o ‘X’. Agora, é acusado de fazer um gesto supremacista, durante live para seu perfil no Instagram, enquanto parlamentares faziam uso da palavra, na manhã desta quinta-feira (24). Com a repercussão, alguns deputados se manifestaram, repudiando o gesto.
O gesto, que se assemelha com um “OK”, é classificado como “uma verdadeira expressão da supremacia branca” pela Liga Antidifamação (ADL), na sigla em inglês), organização dos Estados Unidos que monitora crimes de ódio.
O sinal, usado por grupos extremistas, é feito com três dedos formando um “W” e o polegar junto ao indicador representa a letra “P”, que significa “poder branco” (white power).
O parlamentar Túlio Gadelha (Rede-PE) postou no seu perfil que irá adotar providências contra o mato-grossense. Ele lembrou que o mesmo gesto foi feito há dois anos atrás, pelo então assessor especial para Assuntos Internacionais do governo de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, durante uma sessão no Senado. A Comissão de Ética Pública da Presidência aplicou punição máxima ao ex-assessor após parlamentares pediam a demissão dele.
“Mais uma vez o facismo dando as caras. Esse ‘OK’ é usado por supremacistas brancos no mundo inteiro e está na lista de símbolos de ódio. Primeiro Felipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, agora o deputado Abílio Brunini. Tomaremos providências”, afirmou.
Diante das acusações, Abílio postou o trecho da live, em que aparece fazendo o sinal. Argumenta que o gesto feito foi para provocar o deputado federal Duarte Júnior (PSB-MA), defendendo que a presidência desse mais três minutos ao parlamentar de situação.
Fonte: Olhar Direto