“A advocacia não será silenciada”, diz presidente da OAB após advogado ser morto a tiros em Cuiabá

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Após o advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, ter sido assassinado a tiros no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, na terça-feira (05), a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, afirmou que “a advocacia não será silenciada” .

Na quarta-feira (06), a presidente se reuniu com o secretário de Segurança Pública, César Roveri, para discutir as medidas cabíveis para o acompanhamento do caso.

“Solicitamos ao secretário todo o empenho das forças de segurança para que possamos no menor tempo possível, chegar ao desfecho das investigações desse crime brutal. A advocacia não será silenciada”, afirmou Gisela.

Na reunião, que contou ainda com a participação do Diretor Tesoureiro do CFOAB, Leonardo Campos, e do diretor-tesoureiro da OAB-MT, Helmut Daltro, além dos secretários adjuntos de Segurança Pública, o secretário Roveri assegurou que todas as medidas já estão sendo tomadas com a urgência que o caso requer.

Durante o velório do advogado, que aconteceu durante a tarde de quarta-feira, o ex-presidente da OAB-MT, Francisco Faiad, afirmou que a Ordem está prestando os demais auxílios aos familiares de Zampieri.

Faiad apontou ainda que após o crime houve um sentimento de insegurança entre os demais advogados. Ressaltou que o assassinato de Zampieri é uma afronta à advocacia e à sociedade.

Entenda o caso

Zampieri foi assassinado com dez tiros em frente ao escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, durante a noite de terça-feira (5). Ele foi surpreendido pelo atirador quando estava entrando em uma picape Fiat Toro em frente ao escritório.

A ação do crime foi registrada por uma câmera do circuito interno de segurança que mostra o momento em que o atirador se aproxima de uma das portas da picape e efetua disparos contra o advogado.

Após o assassinato, o atirador foge do local a pé e não é mais visto. Conforme a autoridade policial, o suspeito estava usando um moletom e boné que dificulta a identificação.

Uma das linhas de investigação aponta que o crime tenha sido encomendado por outra pessoa.

 

 

 

Fonte: Olhardireto

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