A Polícia Civil deve pedir por meio da Justiça a quebra de sigilo telefônico do aparelho celular do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos. O jurista foi assassinado a tiros na terça-feira (5), no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
De acordo com o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Nilson Farias, os familiares do advogado serão chamados na unidade para fornecer uma autorização. Caso o pedido não seja deferido pelos familiares, o pedido da quebra de sigilo deverá ser encaminhado à Justiça.
“A princípio, é um momento de muita dor, muita confusão mental. Naquele primeiro momento não foi autorizado (pela família), mas eles serão trazidos à delegacia para explicar que é uma questão investigativa que não é ligado a nada processual. Então, eles vão ter essa oportunidade. Caso não seja deferido pela família, nós temos a opção de representar judicialmente por esta extração”, disse o delegado.
Entenda o caso
Zampieri foi assassinado com dez tiros em frente ao escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, durante a noite de terça-feira (5). Ele foi surpreendido pelo atirador quando estava entrando em uma picape Fiat Toro em frente ao escritório.
A ação do crime foi registrada por uma câmera do circuito interno de segurança que mostra o momento em que o atirador se aproxima de uma das portas da picape e efetua disparos contra o advogado.
Após o assassinato, o atirador foge do local a pé e não é mais visto. Conforme a autoridade policial, o suspeito estava usando um moletom e boné que dificulta a identificação.
Uma das linhas de investigação aponta que o crime tenha sido encomendado por outra pessoa.
