Devido à grande carga incêndio no Shopping Popular, as chamas que atingiram o edifício na madrugada desta segunda-feira (15) se propagaram rapidamente. Porém, foi graças ao trabalho do Corpo de Bombeiros que o fogo não atingiu a parte administrativa do centro comercial, nem o Centro de Convivência de Idosos, que fica próximo. De acordo com o comandante geral da corporação, o coronel Flávio Gledson Vieira, as equipes chegaram no local sete minutos após o começo da tragédia e impediram que o desastre fosse maior.
O que se sabe, até o momento, é que as chamas se propagaram rapidamente devido à grande “carga incêndio” que o Shopping possuía em seu interior: lojas de perfumes, tecidos e cozinhas.
Apesar de não ter seguro incêndio, o comandante garantiu que o edifício possuía alvará de funcionamento, válido até 2025, e que cumpria os requisitos para poder operar.
Questionado se a estrutura do prédio, que possui muito plástico e até isopor, poderia ter contribuído para as proporções das chamas, Gledson ponderou que o local possui as devidas anotações de responsabilidades técnicas, as quais constataram o cumprimento das normas necessárias de funcionamento.
As chamas já estão controladas, contudo, ainda há o trabalho pericial a ser feito para descobrir o que causou a tragédia, bem como seu início. O prédio administrativo, anexo ao edifício destruído, corre risco de desabamento.
Isso porque, conforme explicou o comandante, a estrutura foi exposta à altas temperaturas e isso pode culminar no desabamento do local, que já está isolado. O lar dos idosos foi salvo pelo trabalho dos militares.