Os comerciantes do Shopping Popular têm uma oportunidade e mudam-se para a Rodoviária de Cuiabá

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Foto: Olhar Direto
CAMARA VG

Comerciantes do Shopping Popular estão procurando outras alternativas para retomar as atividades, após o incêndio que destruiu todo o centro comercial no dia 15 de julho. Uma parte se alocou na avenida Carmindo de Campos, ao lado da antiga estrutura, em tendas improvisadas e comercializam alguns produtos. Já outros procuram um novo espaço, como o Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio Veiga de Sá, a rodoviária de Cuiabá.

A rodoviária está em obras desde 2022, para uma renovação de toda estrutura e modernização, além de instalação de novos sistemas de segurança, como a implantação de câmeras para reconhecimento facial. A expectativa é que o período de obras termine em novembro deste ano.

Enxergando uma oportunidade, cerca de 12 comerciantes do Shopping Popular procuraram a administração da Rodoviária, que está sob concessão da Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico Ltda (Sinart), para realocarem seus estabelecimentos no local.

De acordo com o gerente Selmo Oliveira, quatro empresários já assinaram o contrato de um ano e irão se mudar para a rodoviária. Outros seis estão na lista de espera, e a cada dia, novos comerciantes procuram a equipe administrativa.

“Logo no dia seguinte da ocorrência do incêndio o Tiago recebeu, Tiago que é nosso coordenador, recebeu algumas dessas pessoas e inicialmente a gente começou a tratar com essas que vieram e posteriormente a gente acabou ampliando essa conversa. Tivemos inclusive que conversar com a nossa equipe de engenharia e arquitetura para poder abrir espaço para novos negócios”, explica Selmo.

Ao todo, são 105 lojas no projeto da rodoviária, sendo que 77 já estão ocupadas. Há ainda também as opções de quiosques. Os novos interessados, que vem do Shopping Popular, estudam a possibilidade de funcionar em formato de quiosque.

Com a procura, a equipe da rodoviária estuda se é possível ampliar o número de quiosques. Os comerciantes que já fecharam negócio atuam na venda de produtos eletrônicos, perfumaria, acessórios para celulares e venda de malas e bolsas.

Para o contrato, são estabelecidas algumas regras entre os locatários e a Sinart. “A gente tem uma tabela de preços que a gente pratica em cada uma das locações. Das restrições que a gente já esclarece de imediato para os interessados, é da questão de ser proibido a sublocação, é ser proibido a venda do conto que não é permitido nessa relação contratual, no mais é uma relação entre esse proponente e a concessionária através de um contrato de locação”.

“O contrato mínimo hoje de locação é o contrato de um ano, então ele pode estabelecer por um ano, experimenta como é a nossa movimentação aqui, que hoje está acima de 1,3 milhão de passageiros circulando na rodoviária, e na medida em que ele agradar dessa movimentação pode ser que ele permaneça”, complementou Selmo.

Os novos locatários recebem os espaços das lojas no mês de agosto, pois essa parte da obra está quase finalizando, com alguns pequenos detalhes em conclusão, como parte do forro no teto.

“Então a primeira entrega que acontece agora no início do mês de agosto é para que ele possa já projetar internamente como é que vai ser o layout de terminação de contratação de imobiliário, móveis, essas coisas são particulares do tipo de negócio de cada um. Mas a partir de agosto agora, a gente já tem a área praticamente pronta e já começa a liberar a frente ali, o hall de entrada, o corredor”, explica Selmo.

Veja vídeo:

 

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto