Advogado coloca fogo em apartamento depois de se recusar a cumprir mandado de reintegração de posse; homem xingou policiais

0
60
Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Advogado de 73 anos é preso após incendiar apartamento durante cumprimento de mandado judicial em Cuiabá

Um advogado de 73 anos, identificado como J.A.P., foi preso em flagrante pela Polícia Militar em Cuiabá após se recusar a cumprir um mandado de reintegração de posse e incendiar um apartamento no edifício Firenze, localizado na Avenida Filinto Müller, bairro Quilombo.

A Polícia Militar foi acionada para dar apoio a uma oficial de justiça no cumprimento da ordem judicial. No local, a oficial relatou que o advogado se recusou a cumprir o mandado e jogou álcool pelo imóvel, afirmando que só sairia “morto” do local.

Ao serem confrontados, os policiais militares tentaram negociar com o advogado, que passou a ameaçá-los, afirmando que atearia fogo no apartamento e que estava “pronto para matar ou morrer”. O homem também proferiu ofensas aos agentes, chamando-os de “policinha de merda” e “safados”, além de insinuar que eles perderiam o emprego.

Sem conseguir conter a situação, os policiais decidiram entrar no apartamento. Nesse momento, o advogado jogou álcool em direção à equipe e iniciou um incêndio no local. Apesar da ação, os policiais não foram atingidos pelas chamas e conseguiram controlar o fogo com extintores.

Após as ameaças, um dos policiais disparou um tiro no chão para tentar conter o advogado, que, então, largou a faca que carregava e tentou se esconder em um dos quartos do imóvel, onde foi detido.

Audiência de custódia e medidas cautelares

O advogado foi encaminhado para uma audiência de custódia, onde o juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, concedeu liberdade provisória. No entanto, ele deverá cumprir uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição de se ausentar da comarca sem autorização, a obrigação de comparecer a todos os atos processuais e a necessidade de se apresentar mensalmente à Justiça para justificar suas atividades.

A Polícia Civil agora segue com a investigação do caso.

 

 

Da redação com informações do Olhar Direto