Fonte: Olhar Direto
O deputado teve o nome envolvido em apreensão da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Poconé (100 km de Cuiabá). Segundo informações da PRF, um veículo Gol, de cor prata, foi abordado no quilômetro 560 da BR-070.
No interior do veículo, os agentes abordaram três suspeitos, que estavam com R$ 89,9 mil em dinheiro vivo, além de vários santinhos do então candidato a deputado estadual, Carlos Avalone. Os ocupantes do veículo foram identificados como Dener Antônio da Silva, Rosenildo do Espirito Santo Bregantini e Luiz da Guia Cintra de Alcantara.
A linha de defesa de Avalone afirma que o dinheiro encontrado no veículo alocado para a campanha não pertencia ao parlamentar, mas sim a Luiz da Guia. “O dinheiro não se destinava à captação ilícita de votos nem ao pagamento de cabos eleitorais, mas, sendo proveniente de empréstimo pessoal de Luiz da Guia junto a terceiro, Armando Bueno, tinha ele por finalidade a aquisição de imóvel para o próprio mutuário”, afirma peça da defesa.
Segundo Rodrigo Mudrovitsch, tudo o quanto consta dos autos indica “que este Representado [Carlos Avalone] não tem qualquer ligação com o valor apreendido”. Inicialmente na lista de suplentes, Carlos Avalone tomou posse na Assembleia Legislativa após a ida de Guilherme Maluf para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Nas alegações finais de acusação, o Ministério Público pediu a cassação do diploma eleitoral concedido a Carlos Avalone. O caso aguarda inclusão em pauta para julgamento no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).