Fonte: Olhar Direto
Após negar que defender a conclusão do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) seja fazer a defesa da corrupção, o secretário municipal de Governo, Luís Claudio (PP), voltou a criticar o Governo estadual, por ter anunciado a troca do modal pelo BRT (Bus Rapid Transit), sem realizar amplo debate com os municípios de Cuiabá e Várzea Grande.
O progressista afirma que falta habilidade do governador Mauro Mendes (DEM) considerou como “jogo orquestrado” os ataques do Palácio Paiaguás ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Nas últimas semanas, o anúncio feito pelo Governo do Estado – alicerçado pela arrogância – quanto à mudança do modal VLT para o BRT, evidencia o que já é de domínio público: a total incompreensão de premissas básicas da política, como o diálogo. Frente à ausência desse elemento balizador (a interlocução), mais uma vez, o que se vê é a repetição de um jogo orquestrado. É sempre mais do mesmo: o ataque como estratégia de defesa”, diz o secretário, em artigo publicado nesta segunda-feira (4).
Luís Claudio critica a decisão unilateral do Paiaguás e ressalta que obras tão importantes como o VLT ou BRT devem contar com a parceria e anuência dos municípios. “O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, não poderia se apequenar frente a uma decisão unilateral, desconsiderando a legitimidade de quem foi democraticamente escolhido para cuidar da maior cidade do Estado.
O ex-vereador também explica que o pedido feito ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Tribunal de Justiça (TJMT) tem respaldo no fato de a cidade ser integrante da região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá e por ter o direito de participar de forma ativa das decisões acerca da implantação do modal.
O município teve dois pedidos liminares negados, um no STJ e outro no TJ. Em resumo, a prefeitura pede que o Poder Judiciário barre qualquer autorização para a troca dos modais, por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Por fim, o secretário afirma que o Paiaguás está incomodado com a Gestão Emanuel, pelo fato de o emedebista não se omitir diante da questão. “A gestão Emanuel Pinheiro segue com sua retilinearidade: a defesa intransigente de Cuiabá e por Cuiabá”.
