Após 4 meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou a retomada do julgamento virtual que pode garantir o retorno do deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) à presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Atualmente, a cadeira é ocupada pelo deputado Max Russi (PSB).
De acordo com a Suprema Corte, a análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que envolve as duas lideranças da Mesa Diretora deve acontecer de 25 de fevereiro a 9 de março. A votação está em 2 votos a 1 para o retorno de Botelho ao comando do Poder Legislativo de Mato Grosso.
O retorno do julgamento virtual deveria ocorrer entre 22 de outubro e 3 de novembro, após um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Contudo, a ação acabou sendo retirada de pauta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Na época, Botelho chegou a estranhar a movimentação do processo no STF e insinuou que “alguém” teria trabalhado para adiar a apreciação da ADI, que, segundo ele, havia sido colocado debaixo do tapete.
As insatisfações foram expostas após a Procuradoria Jurídica da Assembleia e a direção nacional do PSB se manifestarem afirmando a perda de objeto da ADI para defender a permanência de Max Russi no comando do Legislativo.
Dança das Cadeiras
Max Russi assumiu a presidência da ALMT após a última eleição da Mesa Diretora ser suspensa por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que concedeu liminar numa ADI impetrada pelo Partido Rede Sustentabilidade. Com isso, foi determinada a realização de nova eleição, na qual Max Russi foi eleito presidente e Botelho ficou com o cargo de primeiro-secretário.
No entanto, o tema voltou à discussão no STF e ainda precisa ser apreciado pelos ministros para saber se Russi permanece na presidência ou se Botelho retorna ao comando do Legislativo.
Fonte: Gazeta Digital