Após semanas de negociação e ameaça de greve, os servidores do Poder Judiciário decidiram aceitar a proposta do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) em relação ao reajuste salarial de 16% e ao aumento do auxílio-saúde R$ 1,510 para a categoria.
Ao formalizarem o acordo oferecido pela presidente do TJ, desembargadora Maria Helena Póvoas, a categoria também fez um adendo solicitando que o Poder Judiciário coloque em vigência o Plano de Carreira dos servidores.
Em entrevista, o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, avaliou, que, apesar da categoria não ter atingido o percentual desejado, o acordo foi finalizado com vantagem para ambos os lados.
“Resolvemos aceitar a proposta e houve um avanço. A partir do momento que os trabalhadores não aceitaram os 13% e permaneceram na insistência em ver seus direitos atendidos, a presidência ampliou para 16%. Não foi o ideal, mas vejo que houve um avanço”, disse após a Assembleia Geral.
Conforme noticiou a reportagem, os servidores ameaçavam paralisar o serviço em Mato Grosso caso a tabela salarial dos profissionais não fosse atualizada, já que segundo eles, a última atualização ocorreu há 20 anos, exceto com reajustes da inflação, sem ganho real.
Inicialmente, a categoria pediu aumento de 40%. Entretanto, a solicitação foi negada pelo TJMT com o argumento de que a porcentagem reivindicada pela categoria extrapolaria o orçamento do Judiciário. Na ocasião, Maria Helena apresentou uma proposta de 13%, que foi recusada pelo grupo.
Após os embates, o acordo foi finalizado em 16%.
Fonte: Gazeta Digital