Mendes diz que ideia de convocá-lo a depor em CPI é “presepada”

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Reprodução
CAMARA VG

O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) criticou a intenção de vereadores de convocá-lo para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB).

O nome de Mendes chegou a ser apresentado pelo relator da comissão, vereador Adevair Cabral (PSDB), com base em indicações feitas por parlamentares da Câmara Municipal.

O ex-prefeito fez duras críticas à possibilidade de ser convocado para prestar depoimento na Comissão Parlamentar. “Isso é fora de qualquer propósito. É mais uma presepada de quem não sabe o que faz, nem o que diz”, declarou.

Além de Mendes, outros diversos nomes também foram apresentados para futuros depoimentos na Casa, para contribuir para as investigações da CPI.

Conforme a solicitação, Mendes seria convocado para comentar sobre sua gestão na Prefeitura de Cuiabá, de 2012 a 2016, e também para avaliar o modo como Pinheiro tem conduzido o Executivo da Capital.

No entanto, a proposta para ouvir o ex-prefeito não foi aprovada. Segundo a Procuradoria da Câmara, o convite não tinha ligação com o objeto a ser investigado na CPI.

 

Gestão de Pinheiro

Ao ser questionado sobre o primeiro ano de gestão de seu sucessor, o ex-prefeito esquivou-se. “Por questões de características, sempre refutei fazer esse tipo de avaliação. Eu torço para que as pessoas em seus mandatos façam o melhor possível”, limitou-se a dizer.

Sobre a CPI para investigar possíveis crimes de Pinheiro contra os cofres públicos, Mendes foi enfático. “Isso prejudica muito a imagem do prefeito, com certeza. É lamentável, porque o maior título de um homem público é sua credibilidade”, declarou.

 

A Comissão Parlamentar

A CPI irá analisar o vídeo em que o prefeito foi filmado recebendo maços de dinheiro no Palácio Paiaguás, à época em que era deputado estadual.

O vídeo foi feito por Silvio Araújo, então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, em seu gabinete e flagrou outros parlamentares pegando o que seria uma espécie de "mensalinho" para apoiar o Poder Executivo.

São membros da CPI os vereadores Marcelo Bussiki, presidente, já os vereadores Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV), que são aliados de Emanuel, são relator e membro, respectivamente.

Midia News

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