O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) defendeu a criação de um grupo de trabalho para garantir a inserção das pessoas que vivem em situação de pobreza no mercado de trabalho. O parlamentar ressaltou que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, só em Mato Grosso, mais de 700 mil pessoas estão nesta condição e que é dever do poder público atuar. A afirmação do tucano ocorreu durante audiência pública realizada pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, colegiado que tem o político como presidente.
“É difícil você pegar pessoas que estão excluídas e achar que elas vão ingressar no mercado simplesmente abrindo vagas de qualificação. Não funciona assim. Eu também não tenho essa receita, a receita é complexa, por isso nós precisamos formar um grupo de trabalho para discutir o assunto”, ressaltou Avallone ao sugerir a criação do grupo.
Para o deputado, é de fundamental importância que a iniciativa privada também participe do grupo de trabalho, uma vez que toda contribuição para o debate e para a adoção de medidas é positiva. “Eu pedi que o Governo do Estado lidere isso e chame a Assembleia, chame o setor produtivo, chame os sindicatos para identificarmos esta pobreza em um estado rico como o nosso. Não podemos nos acomodar sabendo que 700 mil pessoas estão nessa situação”, declarou o parlamentar.
Secretário-adjunto do Orçamento Estadual da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Ricardo Capistrano, presente ao evento, destacou o compromisso do governo em solucionar a questão. “O importante é que o estado permanece tendo uma geração positiva de empregos, em um percentual que nós consideramos razoável, e isso necessita, cada vez mais, fortalecer as condições de trabalho dessas pessoas, para que elas possam ser inseridas e permanecer no mercado. É algo em que nós temos trabalhado e pretendemos otimizar e ampliar essas ações”.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam que foram criados mais de 57 mil empregos em Mato Grosso no ano de 2022. O estado ficou na 6ª colocação entre as 27 unidades da federação. O Brasil registrou, ao todo, 2 milhões de novos empregos formais.
FONTE:PNB ONLINE.
