A Polícia Civil de Cuiabá prendeu um criminoso de alta periculosidade e líder de organização

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) realizou, nesta sexta-feira (02.02), a prisão de um criminoso de alta periculosidade, líder de uma facção criminosa em Mato Grosso e procurado por diversos crimes cometidos em diversas cidades do estado.

A prisão definitiva de A.C.R., de 40 anos, foi decretada pela Vara de Execuções Penais de Cuiabá, devido à unificação de penas de diversos processos na justiça estadual. A equipe da GCCO encontrou-o em um prédio residencial no bairro Poção.

Os policiais o abordaram em um automóvel Hilux SW4. No momento em que foi detido, ele não possuía a habilitação de condutor e forneceu um nome falso. O criminoso foi identificado pelas diversas tatuagens que tem no corpo e pelo sistema de reconhecimento facial utilizado pela Polícia Civil de Mato Grosso.

A extensa ficha criminal criminal é bastante extensa.

Os apelidos de “Dom”, “Maquinista”, “Imperador”, “Panela” e “Getúlio” são atribuídas a sua liderança criminosa nos vales do Araguaia e Primavera do Leste.

Ao permanecer na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, ordenava à unidade prisional a execução de diversos crimes contra disciplinas da facção e coordenava a arrecadação financeira da organização. A ação criminosa foi investigada durante a Operação Insurgentes.

A Operação Insurgentes foi iniciada em 2018 pela Delegacia de Roubos e Furtos de Primavera do Leste para investigar uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas. A Polícia Civil identificou os principais líderes, que faziam parte do “conselho final” da organização criminosa e ordenavam os crimes, de dentro da penitenciária em Rondonópolis, para outros membros do grupo.

Roubo a banco

Entre outros crimes, foi investigado pelo roubo a uma agência bancária na cidade de Ribeirão Cascalheira, em abril de 2010. Na ocasião, quatro homens armados invadiram e mantiveram em cárcere privado o gerente do banco e sua esposa sob custódia. No dia seguinte, o gerente foi forçado a comparecer à agência para abrir os cofres. No banco, dois seguranças também foram mantidos reféns. Durante as investigações, os policiais chegaram à conclusão de que a quadrilha havia alugado uma residência na cidade para servir de refúgio. No entanto, na manhã seguinte ao crime, a residência foi abandonada.

A.C.R. foi indiciado pela Polícia Civil por integrar uma organização criminosa, associação criminosa, porte ilegal de armas de fogo, comércio ilegal de armas de fogo, roubo qualificado, sequestro e cárcere privado, homicídio qualificado e tráfico de drogas.

Denúncias de ocorrências GCCO

A Gerência de Combate ao Crime Organizado disponibiliza um novo número para o recebimento de denúncias: (65) 98173-0704. As informações estão protegidas por um sigilo absoluto.

 

 

 

Fonte: Informações/ PJC-MT