Barranco dispara contra a corrente do PT e afirma que o candidato será escolhido pelo diretório nacional: “Eles sabem que estão errados”

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CAMARA VG

Valdir Barranco, presidente do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso, voltou a afirmar nesta quarta-feira (7) que o candidato da legenda à prefeitura de Cuiabá será escolhido pelo diretório nacional, ao contrário do que tem dito, por exemplo, o presidente do PT na Capital, Bob Fernandes. “Eles sabem que estão errados”, disse Barranco, referindo-se à tese de Fernandes e outros petistas.

Em dezembro, o PT escolheu Lúdio Cabral como o candidato da sigla em Cuiabá. No entanto, ele concorreu sozinho, uma vez que, às vésperas da votação, a ex-deputada federal Rosa Neide retirou seu grupo do páreo e deixou o caminho livre para Cabral emplacar seu nome, uma vez que era o único na disputa.

Entretanto, Barranco sustenta que a decisão final sobre as candidaturas é atribuída ao diretório nacional e que essa determinação é estabelecida na resolução do partido. De acordo com ele, o item 6 determina que, em cidades com mais de 100 mil eleitores, se não houver um acordo e nenhum dos dois postulantes tiver dois terços do conselho, a decisão final caberá ao diretório nacional.

Alguns setores do PT, no entanto, têm reagido de forma negativa à fala do deputado. Elas argumentam que o parlamentar tem investido numa espécie de “boicote” ao nome de Lúdio Cabral e acrescentam que ele quer anular um processo que seguiu às risca as diretrizes do partido.

“Eles têm que fazer essa fala com o Diretório Nacional. “A resolução nacional foi divulgada, ninguém é maior do que a instância superior e está disponível na página do PT para quem quiser ver”, afirmou.

Eles sabem que estão equivocados, mas isso é comum. Estamos em um ano de eleições. Há candidatos que querem colocar a sua candidatura e aproveitar isso para que a sociedade saiba quem é, para que aquela ala que vota nele possa ser ele nas próximas eleições. “Nós temos, por exemplo, a defesa da candidatura do Lúdio que envolve nomes que têm interesse…”, disse, sem finalizar a fala. É natural, é da política e é legítimo. “Não é permitido mentir”, concluiu.

 

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto