Um suspeito de fazer parte do grupo responsável por mais de R$ 1 milhão em golpes foi mantido em prisão

0
43
Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Wesley Vinicius de Moura, investigado na Operação Gênesis por integrar uma organização que aplicou golpes virtuais que prejudicaram as vítimas em mais de R$ 1 milhão, teve a prisão mantida pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da sétima vara criminal de Cuiabá.

Wesley solicitou a anulação da sua detenção na ação penal do livro Gênesis. Contudo, o magistrado ressaltou ao negar o pedido que ele já foi condenado a 14 anos de prisão por crimes de roubo e extorsão.

O magistrado também ressaltou que Wesley foi apontado pela operação como o responsável por acessar contas bancárias de terceiros com o objetivo de obter os valores referentes aos golpes cometidos.

Isso demonstra que sua situação é peculiar e difere dos acusados considerados como modelos, pois a prisão preventiva, no seu caso, também serve para proteger o meio social de sua repetição de crimes. Com base nessas considerações, mantenho a prisão de Wesley Vinicius de Moura, diz a decisão.

Em 7 de março, a Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a segunda fase da Operação Gênesis contra uma quadrilha especializada em golpes virtuais aplicados em 13 estados do Brasil. Durante o processo de investigação, foi possível identificar a ocorrência de outros delitos de estelionato. Entre elas, os policiais da DEEF identificaram 19 pessoas feridas em valores que vão de R$ 3.116,00 a R$ 311.490,00. A soma das quantias recolhidas das vítimas ultrapassa R$ 1 milhão.

Ademais, os criminosos empregavam a lavagem de dinheiro para esconder a origem criminosa dos valores. Além das prisões e buscas, também foram cumpridos o bloqueio, o sequestro e a suspensão da posse de bens e valores dos investigados. Ao longo da investigação, a Polícia Civil identificou outras pessoas que, de alguma forma, estariam envolvidas com a prática de golpes.

Foi aberto um inquérito que resultou na ação, uma vez que foi constatado que um dos indivíduos investigados, que residia no bairro Despraiado em Cuiabá, aplicava golpes eletrônicos utilizando contas bancárias de terceiros e, em seguida, as administrava.

O dinheiro arrecadado com os golpes era aplicado nas contas em questão e, logo depois, sacado e transferido para o próprio golpista ou comparsas.

 

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto