Janete tenta provar inocência usando documentos forjados durante gestão Riva na AL

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Reprodução
CAMARA VG

Olhar Direto

Janete Riva se equivocou ao tentar provar inocência num processo para apurar desvio de R$ 60 milhões. A ex-candidata ao governo de Mato Grosso requereu a juntada de um relatório de almoxarifado da Assembleia Legislativa para evidenciar a regularidade do gasto investigado na Operação Imperador. Ocorre que o marido de Janete, o ex-deputado José Riva, esclareceu que os documentos foram fraudados.

Ciente do equivoco, a magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou a juntada dos relatórios. A decisão é de setembro de 2017. “A diligência pretendida pela defesa em nada contribuirá para a busca da verdade real”, afirmou a magistrada.
 
A Operação Imperador, deflagrada em 21 de fevereiro de 2015 pelo Gaeco, versa sobre um suposto combinado corrupto que lesou os cofres públicos em cerca de R$ 60 milhões.
 
O ex-parlamentar e sua esposa – que atuava como secretária de Administração e Patrimônio da Casa de Leis – foram denunciados juntamente com outras 13 pessoas, entre servidores e proprietários de cinco empresas utilizadas no 'esquema'. A fraude, conforme o MPE, ocorreu no período de 2005 a 2009.

Devido à prisão preventiva decretada contra o político ainda 2015, o processo foi desmembrado.
 
Justamente nos autos de Riva foi confessado que as informações constantes nos relatórios de almoxarifado, onde eram registradas as entradas e saídas de mercadorias na Assembleia Legislativa, naquela época, não retratam com fidelidade o que era consumido por cada gabinete.

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