Prefeito atualiza decreto, determina medidas para garantir atendimento no PS e define plano de ação

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Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

O prefeito Emanuel Pinheiro anunciou nesta sexta-feira (17) uma atualização do decreto assinado na semana passada para acabar com a superlotação do pronto-socorro de Cuiabá. De acordo com a prefeitura, as novas medidas irão garantir o atendimento seguro e apropriado dos pacientes na unidade de saúde, além do retorno daqueles que não apresentam um quadro clínico grave.

Com o novo decreto, também foram nomeados os membros do Comitê Emergencial de Gerenciamento, que além do prefeito também conta com a secretaria Municipal de Saúde, Elizeth Araújo e os representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (COSEMS/MT), da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Conselho Municipal de Saúde, Câmara Municipal de Cuiabá, Secretaria Estadual de Saúde e Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

O documento que foi publicado ontem no Diário Oficial de Contas estabelece ainda que, no prazo de até 90 dias, a ocupação de 100% dos leitos SUS conveniados com as instituições hospitalares e a Secretaria Municipal de Saúde, serão priorizados aos pacientes internados no Pronto Socorro de Cuiabá, regulados através da Central de Regulação de Urgência e Emergência, ainda que haja o adimplemento da dívida do Estado de Mato Grosso para com o município de Cuiabá.

O prefeito também determinou dentro de 30 dias, que a diretoria de atenção básica irá apresentar um plano de ação para ampliação da oferta de procedimentos médicos assistenciais, visando reduzir os encaminhamentos de pacientes para as Unidades de Pronto Atendimento e Pronto Socorro. A diretoria de Atenção Básica também deverá, dentro de 180 dias, apresentar o plano de expansão, contemplando a implantação de 50 equipes de saúde da família.

Para o chefe do executivo municipal, as posturas visam certificar que cada complexidade receba o devido atendimento com rigor e critério e não como tem sido feito ao longo dos últimos anos.

"Chega de pacientes largados nos corredores do hospital. Não é assim que nossa população merece ser recepcionada. Não é esse serviço que os habitantes do interior vêm buscar. Todos ali presentes no PS querem saúde, querem estabilidade e merecem ser tratados com integridade. Nesta atual conjuntura, ninguém está recebendo a atenção devida e todos acabam padecendo na incerteza da cura. Vamos devolver a dignidade ao Pronto Socorro, vamos garantir uma qualidade no trabalho feito ao cidadão enfermo. São medidas duras, mas que genuinamente colocam o dedo na ferida e promovem soluções eficazes e genuínas", concluiu.

Olhar Direto.

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