Cuiabanos vão às ruas pressionar STF e pedir prisão de Lula; vídeo

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ALMT TRANSPARENCIA

Centenas de cuiabanos saíram às ruas na noite desta terça-feira (3) para pedir prisão para réus condenados em segunda instância. O ato, que acontece paralelamente em várias cidades do país, tem como foco pressionar a Justiça para levar o ex-presidente Lula (PT) para a cadeia.

Na capital, o grupo se reuniu na Praça 8 de Abril, em frente ao restaurante Choppão. Os manifestantes portam bandeiras do Brasil, faixas com frases contra a corrupção e ainda levaram um “pixuleco” gigante, nome dado ao boneco inflável que representa o ex-presidente Lula com roupa de presidiário. 
 
“Basta de corrupção, a corrupção tem de ser punida com prisão, condenação e a devolução do dinheiro ao erário, porque o povo paga muito imposto e está cansado de corrupção e de impunidade”, afirmou Marli Isabel, membro do Movimento Muda Brasil.
 
O grupo se mobilizou pelo Facebook.  Os organizadores estimam que cerca de mil pessoas participaram do ato. Nas redes sociais, somente no grupo de Cuiabá, cerca de 41 mil pessoas declararam apoio à manifestação.
 
A manifestação foi marcada para acontecer hoje porque é a véspera do julgamento do mérito do habeas corpus do petista impetrado por sua defesa no Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato congrega membros do MBL (Movimento Brasil Livre), Vem Pra Rua, Direita Mato Grosso e Movimento Muda Brasil.

Na última segunda-feira (26), o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Lula contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), no processo do triplex em Guarujá (SP) foi negado por unanimidade.

O ex-presidente foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido como propina da construtora OAS o tríplex no Guarujá, assim como reformas no imóvel em um valor total de R$ 2,4 milhões vindo de uma conta mantida pela construtora para o partido, alimentado por dinheiro desviado de contratos da Petrobras.

Os desembargadores do TRF-4 acolheram a condenação dada pelo juiz federal Sérgio Moro em julho na primeira instância, mas aumentaram a pena do ex-presidente de nove anos e seis meses, para 12 anos e um mês.

Olhar Direto.

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