Defesa cita filha de dez anos e advogada alvo do GCCO vai para prisão domiciliar

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CAMARA VG

Após passar por audiência de custódia na tarde de hoje, 26, a advogada Jackeline Moreira Martins Pacheco foi colocada em prisão domiciliar. A medida foi adotada pela juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. O Ministério Público Estadual manifestou-se favorável. Ela terá de permanecer reclusa das 19h às 6h todos os dias, inclusive em finais de semana.

Ainda segundo a decisão, deverá, ainda, comparecer a todos os atos do processo para os quais for intimada e comparecer em juízo mensalmente para comprovar residência fixa. A advogada também não poderá a mesma se ausentar da Comarca, por prazo superior a sete dias, sem prévia autorização do Juízo. 

No pedido, a defesa da advogada citou que a mesma possui uma filha de dez anos que necessita de cuidados especiais e solicitou a revogação da prisão.

Ela foi detida na manhã de hoje pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) acusada de atuar como assessoria jurídica do Comando Vermelho. Ainda conforme a decisão da Justiça, ela não poderá frequentar as Unidades Prisionais deste Estado, PCE e Major Zuzi Alves  (de Água Boa), onde se encontram os investigados. 

Segundo a investigação da Polícia, o grupo criminoso seria formado por advogados, bacharéis em Direito, servidores públicos, estagiários e recuperandos e tinha o intuito de fraudar a remissão de pena de detentos, por meio de atestados falsos que estariam sendo vendidos por até R$ 15 mil.

Os presos teriam sido beneficiados por atestados emitidos pelo Senai e por atestados de leitura na prisão. Ao todo, 35 processos de execução de pena foram considerados com remissão suspeita.

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