Prefeitura monitora contatos para evitar próxima “geração de infecções” do coronavírus

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

As equipes da Atenção Básica de Cuiabá, supervisionados pela Vigilância Epidemiológica farão o monitoramento de pessoas que estiveram em contato próximo a pacientes infectados pelo Covid-19 durante o seu período de transmissibilidade, ou seja, entre 2 dias antes e 10 dias após a data de início dos sinais e/ou sintomas do caso confirmado.
A medida é uma recomendação do Ministério da Saúde para locais onde já se observa uma queda no número de infectados, com o objetivo de diminuir a propagação da doença a partir da identificação de novas infecções resultantes da exposição a um caso conhecido.

É considerado contato próximo a pessoa que:

– Esteve a menos de um metro de distância, por um período mínimo de 15 minutos, com um caso confirmado;

– Teve um contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos) com um caso confirmado;

– É profissional de saúde que prestou assistência em saúde ao caso de COVID-19 sem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), conforme preconizado, ou com EPIs danificados;

– Seja contato domiciliar ou residente na mesma casa/ambiente (dormitórios, creche, alojamento, dentre outros) de um caso confirmado.

Após serem identificados, os contatos serão monitorados diariamente por telefone quanto ao aparecimento de sinais e sintomas compatíveis da COVID-19 por um período de até 14 dias após a data do último contato com o caso confirmado da doença, permanecendo em isolamento durante todo o período.

Aqueles que desenvolverem sinais ou sintomas sugestivos de COVID-19 (sintomáticos) durante o período de monitoramento, serão considerados como casos suspeitos de COVID-19, sendo orientados a procurar um serviço de saúde mais próximo, para avaliação clínica e realização de testagem. Também serão orientados a realizar o isolamento social.

A gerente da Vigilância Epidemiológica, Flavia Guimarães explica que este é um trabalho que já foi realizado pela Vigilância logo no início da pandemia, quando o número de casos não era tão grande e era possível fazer esse monitoramento. “Com o aumento substancial dos casos ao longo dos meses, essa prática se tornou inviável. Agora que o número de infectados vem caindo, voltaremos a fazer o monitoramento, para tentarmos evitar que o vírus volte a ser propagado”, explicou.

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