Dois são presos em operação contra esquema que usava fazendas de MT para ocultar dinheiro do tráfico

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Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Duas pessoas foram presas, sendo uma em Cáceres e outra em Brasnorte, nesta terça-feira (15), durante operação para desbaratar quadrilha que atuava com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Escritório de contabilidade e duas residências, sendo uma em Cuiabá e a outra no município de Cáceres, foram alvos da operação “III Barras”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) em parceria com a Delegacia Especial de Fronteira (Defron), Receita Federal e Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

A operação, segundo a unidade regional do Gaeco em Cáceres, é o desdobramento de uma apreensão de expressiva quantidade de dinheiro enterrado na Fazenda III Barras, localizada na linha de fronteira do Brasil com a Bolívia, em 2017. Durante as investigações, foi constatado que o proprietário da fazenda tratava-se de pessoa fictícia, criada para ocultar a propriedade de diversos bens, como dinheiro, veículos, gado e fazendas, provenientes do tráfico de drogas.

Com as análises realizadas pelas equipes do Gaeco, Defron e Receita Federal constatou-se que os crimes praticados tinham à frente outra pessoa, que seria o verdadeiro proprietário da fazenda, do rebanho bovino e dos bens nela contidos. O investigado já foi inclusive condenado no Estado de São Paulo.

A organização criminosa, conforme apurado no decorrer das investigações, conta com a participação de, pelo menos, quatro pessoas que se estruturaram com o objetivo de ocultar os bens pertencentes ao líder do grupo. Os envolvidos teriam movimentado quantidades expressivas de dinheiro em contas bancárias sem origem comprovada.

Ao longo das investigações, conforme o Gaeco, diversos bens foram objeto de medida cautelar de sequestro, como a Fazenda III Barras, avaliada em mais de 10 milhões. Além dela, diversos automóveis, maquinário agrícola, aproximadamente 800 cabeças de gado e dinheiro em espécie encontram-se arrecadados à disposição da justiça. As informações são da assessoria de imprensa do Ministério Público.

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