Facção criminosa fez videoconferência para decidir sobre destino de servidor morto

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

A facção criminosa responsável pela morte do servidor aposentado da Secretaria de Fazenda (Sefaz), Nicomedes Francisco Pinto, 69 anos, teria feito uma videoconferência para decidir sobre o destino que seria dado à vítima. A revelação consta em boletim de ocorrência do caso. O corpo foi encontrado na última quinta-feira (25), na Estrada da Guia (MT-010), já próximo ao distrito.

Pedro Henrique Lopes, 19 anos, que junto de sua namorada, Débora Barões, 18 anos, recebeu um pix da conta da vítima no valor de R$ 4,9 mil, participou na quarta-feira (24) de uma videoconferência com integrantes da facção criminosa para que fosse discutido o destino que seria dado à vítima.

Pedro Henrique disse em depoimento na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) ter reconhecido Waldineia Oliveira Candido, 28 anos, que também foi presa acusada de envolvimento no crime, como a pessoa que saiu do interior de uma casa no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá e dito “vamos entrar, que a vítima está chegando”.

A casa, supostamente, teria sido usada para que a vítima fosse mantida como refém. O local, inclusive, já foi alvo de mandado de busca da Polícia Civil em outra ocasião. Testemunhas disseram ter visto, na segunda-feira à noite, algumas pessoas saírem correndo do interior da residência.

O corpo

O idoso Nicomedes Francisco Pinto, 69 anos, que foi encontrado morto nesta quinta-feira (25) na Estrada da Guia, teria levado dois tiros de arma de fogo. Um disparo foi na cabeça e outro no tórax.

Olhar Direto apurou junto a um familiar que o corpo foi achado em estado avançado de decomposição. O IML ainda trabalha no caso para a identificação do corpo, apesar de que familiares já fizeram o reconhecimento e confirmaram a identidade de Nicomedes.

Os trâmites do caso ainda estão em andamento e, até o momento, sabe-se que dois casais foram presos nesta manhã (25) e que um dos suspeitos é monitorado por tornozeleira eletrônica. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) foi quem realizou a detenção dos envolvidos.

Fonte: Olhar Direto  – Wesley Santiago

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