Prefeitura autoriza o aumento de quase 18% nas tarifas de água e esgoto em Várzea Grande (MT)

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ALMT TRANSPARENCIA

O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), publicou nessa segunda-feira (30) um decreto que autoriza o aumento de 17,78% nas tarifas de água e esgoto do município. O decreto entra em vigor nesta quarta-feira (1º).

Conforme o documento, a medida foi tomada para trazer reequilíbrio tarifário.

O prefeito ainda cita uma lei nacional que “fixa diretrizes para o Saneamento Básico no país, estabelecendo entre outros objetivos, a previsão de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro para prestação dos serviços com eficiência”.

O último reajuste tarifário aprovado pela prefeitura e aplicado pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE) ocorreu em 18 de janeiro de 2019.

Segundo o decreto, por conta da instabilidade econômica em virtude da pandemia do coronavírus, nos anos de 2020 e 2021, não houve reajuste nas tarifas dos serviços.

O decreto se justifica ainda afirmando que as constantes elevações de preços de produtos considerados insumos essências para as atividades do DAE, tais como energia elétrica, produtos químicos, combustíveis, entre outros, estão comprometendo a saúde financeira do departamento.

De acordo com a medida, a tarifa reajustada deverá suprir os seguintes gastos:

  • despesas de funcionamento
  • operação e manutenção
  • quotas de depreciação
  • provisão para devedores e amortização de empréstimos
  • constituição de fundo de reserva para investimentos
  • eventuais cobranças de tributos que venham a incidir sobre os serviços
  • investimentos para ampliação e modernização dos sistemas.

 

Falta de água no município

A falta de água em alguns bairros de Várzea Grande é um problema recorrente, além dos vazamentos dos canos que fazem a distribuição no município.

Em abril deste ano, uma bomba do sistema de distribuição queimou e mais de 50 bairros ficaram sem o abastecimento de água. Segundo a prefeitura, houve uma sobrecarga de energia elétrica e, por isso, a bomba queimou.

Em casos como este, os moradores do município têm o direito de pedir um caminhão-pipa para o DAE.

No mesmo mês, mais de 100 moradores do Bairro Residencial Jacarandá interditaram a Avenida Bandeirantes, que fica na entrada do bairro, em um protesto contra a falta de água na região.

De acordo com a comunidade a água não chegava nas casas por mais de 15 dias.

Fonte: G1

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