Na tarde desta quinta-feira (1º) o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, comentou sobre o caso do delegado Bruno França Ferreira, que invadiu a casa de uma empresária na última segunda-feira (28/11). Durante a entrevista, o secretário evitou comentar sobre um possível afastamento definitivo do envolvido. Para Bustamante é necessário aguardar a finalização do processo da Corregedoria da Polícia Civil e qualquer julgamento no momento é precipitado. A fala foi dada durante uma ação de entrega de maquinários, realizada pela Secretaria de Infraestrutura e Logística, na Arena Pantanal. Na ocasião, o secretário evitou se posicionar sobre o caso e reforçou que todo o procedimento de julgamento e decisão deve ser tomado pela Corregedoria da Polícia Civil.
“Não faço pré-julgamento de ninguém, não sei o que está no processo, não sei qual a situação dele, tem que esperar o processo todo, esperar ouvir todas as testemunhas. Qualquer pré-julgamento a gente estará exercendo um poder de justiça muito raso”, disse Bustamante.
Diferente da fala do governador Mauro Mendes (UNIÃO), que se manifestou favorável ao afastamento, o secretário evitou falar sobre a possibilidade, mas afirmou confiar no procedimento instaurado pela Polícia Civil. “A Polícia não vai fazer nada de irregular, se a autoridade que está conduzindo entende que é melhor, tem que tomar todas as providências”, afirmou o secretário.
Questionado se já teria tido contado com o vídeo da câmera de segurança que registrou a invasão, Bustamante relatou que já teria assistido, mas que ainda aguarda a finalização da sindicância aberta pela Polícia Civil.
“Não estou falando que ele é inocente e nem que ele é culpado, a gente tem que esperar o devido processo, ouvir a defesa dele e o processo legal de apuração da responsabilidade dele”, finalizou. Nesta quinta-feira (01) a Corregedoria Geral da Polícia Civil instaurou um processo de investigação interna contra o delegado. Em comunicado, a instituição afirmou ainda que o afastamento preventivo de Bruno França já foi determinado por um prazo de 60 dias. O procedimento deve apurar a conduta do acusado durante a ação de invasão.
FONTE:OLHAR DIRETO
