Delegado aguarda reprodução simulada para finalizar inquérito de duplo homicídio cometido por grávida

0
132
Foto: Lucas Torres / Só Notícias
ALMT TRANSPARENCIA

O delegado José Getúlio Daniel aguarda pela reprodução simulada do duplo homicídio cometido Bruna Felsk, de 26 anos, que vitimou Genuir de Barros, 67, e Marcelo de Barros, 37, respectivamente pai e filho, no dia 22 de outubro do ano passado, em Terra Nova do Norte (663 quilômetros de CuiabáA reprodução simulada dos fatos ainda deverá ser marcada junto com a Perícia Técnica (Politec). Após conclusão, o inquérito deve ser finalizado e remetido ao Poder Judiciário e Ministério Público.

Bruna se apresentou na delegacia dois dias após as mortes. O duplo homicídio aconteceu há cerca de três meses, quando ela estava gestante de oito meses.

À época do crime, Olhar Direto teve acesso ao depoimento da gestante, que contou que foi até a casa das vítimas para conversar com Genuir sobre o caso entre o marido e a filha dele. Em setembro de 2022, Bruna disse ter feito a mesma tentativa com a mãe da mulher e explicado que a gravidez era de risco, mas ela não teria “dado atenção”, segundo a versão da suspeita.

“Que conversou pela primeira vez com M. sobre o seu caso com R. via Instagram final de julho; Que conversou novamente em setembro; Que tiveram um longa conversa, discutiram; Que chegou a ligou para a mãe de M., senhora M.T. e relatou sobre o caso de sua filha, pedindo ajuda; Que falou sobre o caso do casal e sobre sua gestação de risco e a mãe não deu atenção”.

Bruna contou ao delegado que ela e o marido estavam juntos desde maio de 2021. Eles moravam em uma fazenda na zona rural da cidade. Ela tem um filho de seis anos do relacionamento anterior e o marido tem outros três filhos. Por isso, eles acabaram desistindo de ter novos filhos, conforme o depoimento.

No entanto, em abril de 2022 Bruna descobriu que estava grávida e explicou ao delegado que o marido “não parecia feliz com a gravidez”, além de estar “distante”. Ela chegou a tentar conversar com o marido, que disse que “estava tudo bem”. Em setembro, ela mexeu no celular dele enquanto ele dormia e leu as mensagens trocadas, confirmando as traições.

“Que acordou R. e falou que sabia de tudo; que ele não negou e disse que não havia o que dizer, afinal já sábia de tudo; que após saber do relacionamento extraconjugal de R. a interrogada foi passar uns dias na casa de sua mãe; que não separaram e mantinham contato diário; que poucos dias depois retornou para casa”.

“Que semana retrasada pegou novas conversas de R. e M., printou e mandou as conversas para seu telefone novamente; Que conversou com R. para se entender e resolver as coisas; que R. afirmava amar a interrogada, que não queria separar; que o casal decidiu passar uma ‘borracha’ e seguir a vida”.

FONTE:REPÒRTER MT.

 

 

 

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here