A Justiça de Alagoas cita ‘racha’ com Porsche em decisão que determinou a prisão de um empresário

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Foto: Olhar Direto
ALMT TRANSPARENCIA

A decisão judicial que permitiu a Operação Hades foi fundamentada em diversas acusações contra o empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, mais conhecido como Marllon Pezzin, em Mato Grosso. No documento, o Poder Judiciário também apontou o incidente em que o investigado bateu na traseira de um veículo Volkswagen Fox, durante um suposto racha, na MT-010 – Estrada da Guia, no dia 18 de janeiro.

É importante salientar que, no dia 18 de janeiro de 2024, José Clovis Pezzin, ao conduzir um Porsche 911, ainda sem placas, destruiu um carro de luxo, como mostram as imagens abaixo, quando praticava “racha” na cidade de Cuiabá-MT.

O condutor do veículo Fox, o frentista Gabriel de Paula Parabas Feitosa, 20 anos, precisou ser internado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) Ele esteve internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas atualmente está na enfermaria. No entanto, ainda não há uma data prevista para a data de alta.

Marllon Pezzin está preso preventivamente desde a manhã desta quinta-feira (1o) por suspeita de ter participado de um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 300 milhões. A Justiça de Alagoas determinou a determinação.

Além do que ocorreu no mês passado, a Justiça do estado do Nordeste também apontou que o empresário já foi preso pelos crimes de porte ilegal de arma, violência doméstica, lesão corporal e ameaça, lesão corporal e direção perigosa (racha) No documento, o magistrado responsável também incluiu imagens do acidente.

A investigação 

Marllon é o proprietário da JCP Empreendimentos, que atua na área de terraplanagem e engenharia, e, entre maio e agosto de 2020, recebeu uma quantia superior a R$ 450 mil de uma organização criminosa. De acordo com a investigação, as transferências estão relacionadas ao pagamento pelo fornecimento de substâncias psicotrópicas ou à lavagem de capitais do crime.

Ao todo, foram seis transferências de R$ 462.360,62 para uma conta do Banco do Brasil, pela empresa Contato Comércio Atacadista e Transportadora, que tem como proprietário outro alvo da Operação Hades.

Durante as investigações, verificou-se que a conta bancária da Contato Comércio foi usada para receber dinheiro proveniente do tráfico, sobretudo através de depósitos fracionados em grande escala, para efetuar pagamentos a diversos fornecedores de entorpecentes da região fronteiriça do Brasil com outros países, nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Roraima.

Fonte: Informações/ Olhardireto