A Polícia Civil prendeu o autor da tentativa de feminicídio que aconteceu no último domingo em MT

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

A Polícia Civil cumpriu, nesta quinta-feira (04.04), o mandado de prisão preventiva contra o autor de uma tentativa de feminicídio, ocorrida no último domingo, 31 de março, no município.

O suspeito, de 42 anos, foi preso pela Vara Única de Rosário Oeste pelo crime de homicídio qualificado pelo feminicídio, de acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

Antes de cumprir o mandado de prisão, o suspeito havia ameaçado novamente a vítima, tendo entrado em contato com a sua mãe na quarta-feira (03), informando que iria terminar o serviço.

O crime ocorreu no domingo (31), às 17h30. Naquela ocasião, o casal teve uma discussão, uma vez que o suspeito queria retornar para uma festa e a vítima disse que ele não iria sozinho, uma vez que já havia ingerido bebidas alcoólicas.

A vítima foi atingida por um disparo de arma de fogo no lado esquerdo do peito, mas conseguiu escapar, sendo socorrida por vizinhos. O suspeito ainda tentou carregar mais um cartucho na espingarda para disparar novamente contra a vítima, mas, como o socorro chegou com rapidez, o suspeito fugiu em um veículo.

A vítima foi transferida para um hospital em Cuiabá e, após ser atendida, solicitou medidas protetivas de urgência pelo Plantão de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica e Sexual da Capital. Ao ser ouvida, a vítima confirmou que a intenção do suspeito era matá-la na frente de sua filha de sete anos.

O delegado Márcio Henrique Portela apresentou um requerimento de prisão contra o suspeito, que foi deferido pela Justiça e cumprido pelos policiais da Delegacia de Rosário Oeste, nesta quinta-feira (04.04), no município.

Na quarta-feira (03), a vítima procurou a delegacia para relatar que o ex-companheiro havia entrado em contato com a sua mãe, fazendo novas ameaças à sua vida, o que causou grande preocupação para a vítima e seus familiares.

“Toda a conduta do investigado revelou a sua personalidade perversa e violenta, o que demonstra que a liberdade do indiciado pode comprometer a ordem pública e a vida da vítima, uma vez que ele não está em condições de conviver em sociedade e, provavelmente, continuará com as suas ações criminosas”, disse o delegado.

 

 

Fonte: Informações/ PJC-MT