O Quarteto foi indiciado por homicídio, tentativa de homicídio contra o padre e associação criminosa

0
105
Foto: Reprodução
CAMARA VG

A delegada Anna Paula Marien Pereira, de Peixoto de Azevedo (700 km de Cuiabá), indiciou quatro pessoas por homicídio qualificado – duas vezes – de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo e por homicídio qualificado na forma tentada – também duas vezes – do padre José Roberto e Enerci Afonso Lavall, que ficaram feridos na ação criminosa cometida no mês passado. O relatório final da Polícia Civil também indiciou o quarteto por associação criminosa.

Foram indiciados: Ines Gemilaki, o namorado dela, Marcio Ferreira Gonçalves, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz e Eder Gonçalves Rodrigues. Esse último é irmão de Márcio. Eles invadiram uma casa e atiraram nas vítimas, que estavam comemorando um aniversário.

“De todo os exposto, resta clara a materialidade do crime, bem como há indícios suficientes de que Ines Gemilaki, Marcio Ferreira Gonçalves, Bruno Gemilaki Dal Poz e Eder Gonçalves Rodrigues tenham praticado os homicídios consumados e tentados e, ainda, associaram-se para a prática da empreitada criminosa”, diz trecho do documento que a reportagem teve acesso.

Toda a ação criminosa foi flagrada por câmeras de monitoramento da casa. O fato teve repercussão nacional e a delegada relatou ao Fantástico, da Rede Globo, que investiga se Inês pode ter arquitetado o registro do boletim de ocorrência contra Enerci antes dos crimes.

A pecuarista alegava que Polaco estava fazendo ameaças contra ela, por conta de uma dívida de aproximadamente R$ 60 mil, após a mulher alugar a casa dele, a mesma onde ocorreu o crime, por mais de um ano e deixar alguns prejuízos e aluguéis atrasados.

Em trocas de mensagens, Inês disse que consertaria o que havia danificado na residência, mas não cumpriu. O proprietário, Enerci, levou o caso à justiça, mas não conseguiu uma decisão favorável para responsabilizá-la pelos danos à casa. Enerci nega que tenha feito ameaças contra Inês e o filho, o médico Bruno Gemilaki, que também participou da ação criminosa.

O inquérito policial (IP) agora será encaminhado ao Tribunal de Justiça (TJMT), que redistribuirá o relatório ao Ministério Público (MPE), para o oferecimento ou não da denúncia. Caso a peça acusatória seja recebida pelo Poder Judiciário, a ação penal será iniciada e o quarteto passará a ser réu no caso.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto