Em carta, presos denunciam tortura e falta de assistência médica na PCE

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

Detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, denunciaram, por meio de uma carta escrita à mão, tortura supostamente cometida por parte dos agentes prisionais e falta de assistência médica. O documento, escrito em julho, possui assinaturas de 1.512 detentos. A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou que ainda não teve conhecimento da carta. 

“Os agentes entram nos raios para fazer geral, chegam dando tiros, jogando bombas, spray de pimenta, agredindo presos, com essas atitudes presos caem e se machucam, além de danos causados pelas balas de borracha. Teve um caso que eles mataram um preso, atiraram na nuca dele, com munição letal, onde o mesmo morreu na hora”, diz trecho da carta.

Sobre assistência médica, eles pontuam que não atende a demanda do sistema prisional. “Ou seja, por mais que os profissionais da saúde se esforcem, eles não conseguem atender 10% dos que necessitam de atendimento. Pior de tudo é que proibiram receitas particulares, com isso tem preso morrendo dentro do presídio, não tem remédio”, acrescenta o documento.

Ao Olhar Direto, a assessoria do Tribunal de Justiça informou que o juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidelis, encaminhou a denúncia para apuração por parte do Ministério Público.

Em trecho da carta, detentos denunciam maus tratos dentro da PCE — Foto: Reprodução

Em carta, presos denunciam precariedade nos atendimentos de médicos — Foto: Reprodução

 


 

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