Tenente Ledur recebe licença médica de dois meses e tem nome retirado da lista de promoções pela terceira vez

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Reprodução
CAMARA VG

A tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur denunciada por crime de tortura que resultou morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, passou por consultas com uma equipe médica composta por três psiquiatras na última segunda-feira (6) e recebeu mais dois meses de licença médica da corporação.  Essa é a sétima licença obtida pela tenente desde que os processos decorrentes da morte de Claro iniciou-se.

Mesmo passando por um processo que investiga os possíveis excessos no treinamento de Rodrigo, a tenente entrou automaticamente na lista de promoções pela terceira vez. De acordo com a assessoria da instituição, ela acabou sendo excluída do quadro, pois está respondendo ao Conselho de Justificação do Corpo de Bombeiros.
 
Desde e a morte do aluno, Ledur apresentou seis licenças médicas que indicavam um quadro de depressão profunda. Com isso, ao fim das licenças, o Conselho de Justificação voltaria a investigar imediatamente a conduta da oficial, em decorrência da morte de Rodrigo. 
 
 O caso:

Rodrigo ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu em novembro do ano passado. Ele teria sido dispensado no final do treinamento, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria e queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.

Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma até falecer em 16 de novembro. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares serão realizados, de acordo com a perícia criminal.

Olhar Direto.

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