Advogado executado a tiros pode ter sido vítima de latrocínio

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ALMT TRANSPARENCIA

O advogado e professor Evandro Morales Fernandes, de 41 anos, assassinado com disparos de arma de fogo próximo ao parque Zé Bolo Flô, no bairro Jardim Gramado, região do Coxipó, em fevereiro, pode ter sido vítima de latrocínio [roubo seguido de morte]. A informação foi confirmada ao Olhar Direto pela delegada Alana Cardoso da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
 
Inicialmente, de acordo com a delegada, as investigações apontavam para um crime passional, crime que muitas vezes está relacionado com o artigo 121 do Código Penal (homicídio) e geralmente acontece motivado por ciúme ou sentimento de posse nas relações conjugais e afetivas. No entanto, a linha de investigação mudou e agora se trabalha com a hipótese de latrocínio.
 
“A primeira linha foi de homicídio passional, mas nós não conseguimos fechar neste sentido, não firmei convicção neste sentido. Então, estamos caminhando por outra linha de investigação, que é a do latrocínio”, afirmou.
 
De acordo com as informações policiais, o advogado foi alvejado por disparos de arma de fogo quando passava com sua motocicleta pela Rua Bartolomeu Amorim, no dia 18 de fevereiro. O atirador não levou nada da vítima.
 
Peritos criminalistas e policiais civis estiveram no local confirmando o óbito e a identidade do advogado. Alguns de seus familiares que moram na região também foram na cena do crime e reconheceram o corpo do jurista. Evandro, além de advogado também era professor da rede pública de Várzea Grande.
 
Até o momento, a Polícia Judiciaria Civil não prendeu nenhum possível suspeito do crime. “Até agora o que sabemos é que ele foi baleado e aparentemente nada foi subtraído. Não temos nenhuma testemunha”, afirmou Alana, na época.

 

Fonte: Olhar Direto

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