Botelho seguirá regimento e CPI será aberta no período eleitoral, caso deputada consiga assinaturas

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CAMARA VG

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), garantiu que irá seguir o Regimento Interno da casa de leis, e que caso a deputada Janaina Riva (MDB) consiga as assinaturas necessária para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que irá apurar o caso dos grampos, aconteça desde já, no período eleitoral, o processo será instaurado. As declarações foram realizadas nesta quinta-feira, 2.

A emedebista Janaina Riva confirmou já ter as oito assinaturas e diz que irá apresentar o requerimento de abertura do processo na semana que vem, disse que não ver motivos para que a investigação não comece desde já, independente de ser período eleitoral ou não.

“Eu como líder do bloco de oposição vou encaminhar para que a CPI ocorra mesmo em período eleitoral. A Assembleia vai estar funcionando de qualquer maneira, temos servidores a disposição. Então quer dizer, se está onerando o bolso do contribuinte, não vejo por que a Assembleia não trabalhar e de uma forma desempenhar o seu papel que é fiscalizar o executivo”, explicou a parlamentar.

Para o presidente Botelho, caso a deputada consiga as assinaturas e solicite que o trabalho da CPI tenha início imediato, o processo será instaurado, porém pontuou que a questão precisa ser conversada, pois existe outra proposta dos deputados da base aliada do governo que pediram para que a CPI seja aberta somente depois das eleições.

“Eu sou escravo do Constituição e do Regimento. Se ela conseguir o número de assinaturas, se for regimental, eu vou instalar. Então ela que tem que correr atrás dos deputados para conseguir estas assinaturas e se tiver de acordo, vou instaurar. Agora existe uma proposta dos deputados da base do governo para montar uma CPI também para iniciar os trabalhos só depois das eleições. Então a proposta que vencer será colocada em prática”, afirmou.

A ideia da abertura de uma CPI para investigar os grampos clandestinos no atual governo voltou a tona após o depoimento do cabo Gerson Correa, policial militar que operava o aparelho de escuta, atribuir o governador Pedro Taques (PSDB) e o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques como os mandantes do crime.

O líder do governo, Leonardo Albuquerque (SD) e o vice-líder Wilson Santos (PSDB) criticaram a proposta de CPI no período eleitoral e garantiram que os deputados da base vão assinar a favor da CPI, contando que ela seja instaurada somente em novembro, um mês após a eleição. A ideia foi aceita por alguns deputados da oposição, como Zeca Viana (PDT).

 

Fonte: Olhar Direto

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