Longe de holofotes, Max Russi deixa oficialização de candidatura ao TCE para última hora

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Apontado nos bastidores como um dos candidatos prediletos à vaga do Tribunal de Contas, o deputado Max Russi (PSB) ainda não apresentou à Assembleia Legislativa a documentação necessária para participar do rito. O prazo final para a entrega dos documentos é às 19h30 desta terça-feira (19) e, embora esteja computando o maior número de votos, segundo afirmam seus colegas deputados, o pessebista foi o único que não oficializou candidatura. Na Casa de Leis, rumores apontam para um possível recuo do parlamentar.

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“Nós estamos aguardando o encerramento do prazo oficial com relação ao credenciamento, que encerra terça-feira, às 19h. Há uma expectativa, nós estamos trabalhando para que, se tudo ocorrer dentro do esperado, a gente possa realizar a reunião na próxima quarta-feira. Analisadas as exigências formais dessa documentação aí será votado”, ressaltou o presidente interino da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), o deputado Paulo Araújo (PV).

De acordo com Araújo, Max segue “informalmente” na disputa. No entanto, conforme apurou a reportagem do Olhar Direto, o deputado já teria informado sua família e a interlocutores mais próximos de que é mínima a chance de deixar seu mandato na Casa de Leis.

Oficialmente dois nomes foram inscritos na disputa pela vaga de conselheiro: o do deputado Guilherme Maluf (PSDB) e do ex-controlador-geral de Cuiabá Luiz Mário de Barros. Além deles são cotados os juízes Eduardo Calmon e Yale Sabo e o promotor de Justiça Mauro Zaque.

Em entrevista à Rádio Capital FM, o deputado João Batista afirmou que Max Russi, caso oficialize sua candidatura, já possui pelo menos 10 votos – entre deputados novatos e reeleitos.

João Batista afirmou, ainda, que as articulações no Legislativo rumam para a indicação de um membro da Casa, o que afastaria os demais candidatos ao cargo. Paulo Araújo reforçou que a CCJ analisará, a partir desta terça-feira, somente os aspectos técnicos da documentação entregue.

Assim como João Batista, o presidente interino da CCJ avaliou que a indicação será uma escolha política. “Aqui é uma Casa política. A escolha é política. Na CCJ a avaliação é técnica. Mas o que vai contar é o número de votos no Plenário. Eu recebi vários pedidos de vários concorrentes, mas como presidente da CCJ eu não posso me contaminar de nenhum vicio de parcialidade. Minha análise será técnica, então estou entre todos os indicados”, disse Araújo.
 
 

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