Vereador chega mais de duas horas atrasado e “trava” leitura de relatório sobre cassação de Abílio

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Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhare Direto

O vereador Toninho de Souza (PSD), presidente da Comissão de Ética, explicou o rito de leitura do relatório final do processo de quebra de decoro parlamentar contra o vereador Abílio Junior (PSC). São necessários que os 3 membros da Comissão estejam na mesa, pois o relatório não têm cópias e por isso todos precisam estar presente para que haja clareza no processo. A apresentação do relarório estava marcada para às 7h de hoje, mas Vinicyus Hugueney chegou com mais de duas horas e meia de atraso.

“O relatório não tem cópia. Ele foi feito pelo vereador Ricardo Saad e eu não tive acesso, o vereador Vinicius também não. Então os três precisam estar presentes para ouvir a leitura. Você não pode votar um relatório se você não o ouviu. Não adianta começar a leitura e chegar no final não ter como votar se você não ouviu. Por isso é necessário que o vereador Vinicius esteja presente”, disse Toninho.

Quanto a justificativa pelo atraso ou falta, o presidente da Comissão disse que ainda não tem. “Nós não sabemos. Ele assinou a justificativa de estar aqui desde às 07h da manhã. E nós não podemos começar sem ter os 3 na mesa. Agora é aguardar sua chegada e tentar começar a leitura”, explicou.

O processo pela cassação de Abílio Brunini, por quebra de decoro parlamentar iniciou em 18 de outubro de 2019. O parlamentar responde ao processo na Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá e corre o risco de ser afastado do cargo e ainda ter os direitos políticos suspensos pelo Legislativo cuiabano. Abilio terá 15 dias para realizar sua defesa.

Segundo o vereador Ricardo Saad, relator do processo contra Abílio, após a apreciação do processo na comissão, independente de aprovação ou não, o relatório seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá 15 dias para emitir parecer e, posteriormente, colocar o processo para leitura em plenário. Abilio também terá 15 dias para realizar sua defesa.

“Estamos trabalhando com clareza e total imparcialidade”, resumiu o parlamentar. Até as 09h20 desta quarta-feira, o relatório não havia sido aberto para leitura, na sala das comissões Vereador Júlio Pinheiro.

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