Júlio Campos diz que grupo não recuará de apoio a Leitão: “não tem marcha ré nesse carro”

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

“Não tem marcha ré nesse carro”. Essa é a resposta de Júlio Campos sobre o apoio de parte do Democratas ao ex-deputado Nilson Leitão (PSDB). Segundo o ex-governador, tudo será decidido em convenção partidária, mas o apoio dele, de seu irmão Jayme Campos e do deputado Dilmar Dal Bosco não mudará.

“Estamos com o Nilson Leitão e isso não muda. O senador Jayme Campos já disse e eu repito. Não tem marcha ré nesse carro. A ré está quebrada. O PSDB foi o único que condicionou uma suplência e com isso vamos apoiar o candidato Nilson”, disse Júlio ao Olhar Direto.

O ex-governador é cotado para ser o primeiro suplente da chapa com Nilson. Ele disse que não tem nenhum tipo de intriga com essa situação, pois assim que foram convidados para compor com o PSDB, o partido foi avisado.

“É normal, tanto que é verdade, que ao receber a proposta de ser suplente do Nilson, tanto que Dilmar no mesmo dia entregou ao Fábio Garcia a proposta do PSDB em coligar. É claro que sinalizamos que o grupo de Julio, Jayme e Dilmar e tantos outros companheiros vão aprovar o acordo de coligar com o PSDB”, disse Júlio.

Sem polemizar, Júlio ainda disse que essa semana a cúpula deve se reunir com o presidente Fábio Garcia para estabelecer que no dia 5 de setembro seja decidido entre todos os membros de diretórios e delegados do DEM possam votam. Júlio acredita que pelo menos 70% dos votantes estejam de apoio ao grupo de Jayme.

“Vamos tentar fazer a convenção dia 5. Temos até o dia 16 de setembro, mas não vamos deixar para a última hora. Além dos 71 membros do diretório, o total de votantes dá em torno de 90 votos que decide de que lado ficam. Se vai apoiar o Nilson Leitão com Júlio de suplente, ou vão outro nome, que não ofereceu nada para o DEM. Desses 90 convencionais que votam, dá em torno de 70 votos para nós, eu acredito. Tudo é democrático”, disse Júlio.

Se ficar decidido isso, o governador Mauro Mendes e outros membros do partido não poderão gravar apoio político para a campanha e nem fazer propaganda eleitoral. Isso consta no estatuto do partido.

Júlio confessa que o melhor seria o grupo unido, mas como o governador deve declinar apoio ou para Otaviano Pivetta (DEM) ou para o senador interino Carlos Fávaro (PSD), “eles que façam bom proveito”.

“Já falamos isso para o Mauro Mendes no Palácio Paiaguás. Parece que nas últimas horas ouve uma conversa mais próxima do Pivetta com ele, mas paira por aí a possibilidade dele apoiar Carlos Fávaro. Ele só não pode gravar. O apoio é brando. Já está claro que eles estão com chapa fechada e não querem o DEM por lá. Eles querem Mauro, que fiquem com o Mauro. Somos democratas, a maioria apoia o Nilson. Somos amigos do Mauro, mas política é política”, concluiu Júlio Campos.

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