Petista defende cortar emendas extraorçamentárias para retomar auxílio emergencial e manda Guedes trabalhar

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Defensora da continuidade do auxílio emergencial para a população que perdeu a renda durante a pandemia, a deputada federal Rosa Neide (PT) discordou do ministro da Economia, Paulo Guedes, que atrelou a volta do socorro aos mais vulneráveis, ao fim do que chamou de “aumento automático” para a educação, segurança e reajuste salarial de funcionários públicos.

A petista afirma que o programa provisório pode ser bancado com a economia gerada pelo não pagamento de emendas extraorçamentárias – verba paga por ministérios a municípios, cujo valor é indicado por parlamentares em um cadastro.

“Paulo Guedes fala de tirar dinheiro da educação, mas esse é o setor mais prejudicado pela Covid-19. O ministro tem o desplante de falar em tirar dinheiro da educação. O que eles têm que cortar é o gasto extraorçamentário. Cada deputado tem direito a suas emendas parlamentares e todo mundo tem que ter a emenda que a lei diz. Corta o orçamento extra e usa no auxílio emergencial. É isso que ele tem que fazer, largar de conversa fiada e trabalhar”, declarou ao Olhar Direto.

Enquanto há grande clamor por uma nova rodada do auxílio, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deixa o cargo no domingo (30), o governo tem prometido R$ 20 bilhões de emendas extraorçamentárias em troca de votos para a eleição do Legislativo. Afirma que desde janeiro o Governo Bolsonaro abriu cadastro em três ministérios: Turismo, Agricultura e Desenvolvimento Regional.

Fonte: Olhar Direto – Airton Marques

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