O delegado Marcel Oliveira, adjunto da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), distribuiu nesta terça-feira (28) para o cartório do delegado Caio Fernando Albuquerque a missão de investigar a morte de Leonardo Henrique de Aquino, 31 anos, que foi raptado e em seguida morto a tiros em uma região de mata no bairro Doutor Fábio, em Cuiabá.
Marcel, no entanto, falou com a imprensa sobre o caso que aconteceu na véspera do Natal. Um dia antes, Leonardo foi capturado por três homens em dois carros. Eles saíram para dar uma volta e “conversar com o jovem”. Antes a vítima do homicídio teria sido acusada de ter estuprado a enteada. No entanto, exames realizados na Politec indicam que não houve o crime.
A história do suposto abuso teria corrido pela vizinhança e o homem teria sido raptado para “tomar um salve” – ser castigado por facção criminosa – mas acabou sendo encontrado morto na manhã seguinte, com quatro tiros no peito.
Questionado sobre a investigação e os primeiros passos, o delegado Marcel apenas afirmou que logo irão começar as diligências e intimação das testemunhas para poder encaminhar o caso. Porém, o assassino ou grupo criminoso que cometeu o crime será preso em breve.
“É questão de tempo. O crime não ficará impune e os criminosos serão presos. Nossos trabalhos logo começarão a ser feitos e testemunhas serão ouvidas. Repito, para pegar os criminosos é questão de tempo”, comentou o policial.
Marcel afirmou que tudo indica que o crime possa ter sido cometido com ajuda ou mentoria de facções criminosas. E na DHPP o cartório responsável para essas investigações é comandado pelo delegado Caio Albuquerque, no Núcleo de Investigações de Homicídios Cometido a Mando de Facções da DHPP. “O doutor Caio irá investigar o caso, por se tratar de crime que pode envolver facção criminosa”, comentou.
Fonte: Olhar Direto
