CPI promete relatório ‘pesado’ contra Energisa em MT

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ALMT TRANSPARENCIA

Próximo de ser concluído, o relatório da CPI da Energisa será finalizado com apontamentos críticos em relação à queda de energia elétrica e a qualidade do atendimento que a empresa oferece em Mato Grosso.

De acordo com o relator da CPI, deputado Carlos Avallone (PSDB), o documento que já conta com mais de 20 volumes será apresentado até a metade deste mês.

“Vamos fazer muitas críticas à concessão em Brasília porque quem pode fazer isso é o Congresso Nacional. Temos os deputados federais de Mato Grosso, vamos levar a eles e isso vai ser um trabalho de várias mãos”, antecipou ao programa A Tribuna (rádio Vila Real, canal 10).

Os trabalhos da Comissão foram encerrados na última semana de abril, após a uma determinação do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União). O último a prestar depoimento foi o presidente da Energisa, Riberto José Barbanera.

O grupo de investigação foi instaurado após consumidores criarem uma petição online, com mais de 14 mil assinaturas, solicitando que a concessionária fosse investigada pelo valor cobrado na tarifa de energia.

Contudo, segundo Avallone, várias irregularidades foram encontradas durante a apuração. Entre elas, a demora no atendimento e no retorno da energia em situações de queda no interior do Estado.

“Teve uma audiência pública no interior, que foi feita a luz de velas porque no dia a energia caiu e só voltou no outro dia… Essas coisas não podem continuar acontecendo, vamos bater muito duro no relatório e colocar todas essas questões claramente. Muitas coisas foram desmitificadas durante os trabalhos e outras deixaram claro que precisamos agir”, acrescentou.

O parlamentar também disse que alguns apontamentos relacionados ao cumprimento da regra de concessão devem ser inseridos no documento. Em relação ao preço da energia, ele reiterou que o grupo de investigação vai ingressar com uma ação contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tentar barrar o aumento de 22,5% nas faturas no Estado.

“Nós vamos entrar com uma ação popular para que a gente possa questionar tudo isso. Só estamos estudando para ver qual vai ser o tipo de ação para esse tipo de caso”, finalizou.

Fonte: Gazeta Digital

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