A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), afirma que foi violentada politicamente durante a reta final da campanha ao governo do Estado, na qual acabou em segundo lugar, quando a Justiça Eleitoral determinou a suspensão de todas as inserções e parte do programa eleitoral dela.
“Infelizmente, no final da campanha fui violentamente violentada politicamente. Decisão da Justiça a gente respeita, tem que acatar, mas óbvio que fui violentada politicamente porque cortaram todas as minhas inserções, meus programas”, afirmou Márcia, na terça-feira (11), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, quando participou de coletiva da frente ampla em prol da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As inserções de Márcia Pinheiro foram zeradas após uma sequência de decisões contrária à campanha dela, a qual divulgou vídeos na tentativa de imputar enriquecimento ilícito ao governador e seu filho, Luís Mendes.
A campanha da candidata descumpriu por três vezes as ordens judiciais para cessar as inserções na TV e no rádio. O Ministério Público Eleitoral emitiu parecer pedindo ainda a abertura de inquérito pela Polícia Federal, para investigar os crimes de calúnia e divulgação de fake news.
Para Márcia, no entanto, a Justiça Eleitoral poderia ter escolhido outro caminho, determinando novas multas, em novos valores, por exemplo, mas não interferindo dessa forma na propaganda eleitoral. Márcia acredita que isso, na reta final, interferiu diretamente na campanha dela.
“Fiquei com um e pouco (minuto) do último programa. Podiam ter aplicado uma multa, mas eles tiraram todos os meus programas do ar. Fiquei bastante chateada com isso, mas vamos embora, vamos para frente, saí com uma grande experiência”, disse a primeira-dama.
Saldo positivo
Apesar da reclamação, a primeira-dama de Cuiabá faz um balanço positivo da campanha eleitoral. Para ela, o resultado foi bom se levado em consideração que ela não fez pré-campanha, além do fato de ter ampliado o conhecimento de Mato Grosso.
“Fiquei muito feliz. Primeira vez que disputo um cargo eletivo, foram apenas 35 dias de campanha. […] To com saudade já, para falar a verdade. A gente viaja, conhece gente de bem, mas ao mesmo tempo muita gente necessitada e com isso a gente fica triste”, pontuou.
FONTE:LEIA GORA
